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Fórum une Sepromi e municípios no combate à desigualdade racial
A redução das desigualdades raciais e o combate ao racismo são discutidos por gestores municipais e representantes da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), em fórum transmitido do Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, na sexta-feira (20). As principais pautas são a análise conjunta do planejamento de ações afirmativas, questões referentes às políticas para os povos e comunidades tradicionais nos territórios, entre outras.
Segundo a secretária da Sepromi, Fabya Reis, o Fórum de Gestores Municipais de Promoção da Igualdade Racial é um espaço de formação que integra o Sistema de Igualdade Racial, juntamente com o Conselho para Gestores de Comunidades Negras, a Rede de Combate ao Racismo e a Comissão dos Povos Tradicionais.
“O objetivo é promover o diálogo entre os municípios que possuem órgãos de promoção da igualdade racial e também pensar no processo de formação desses gestores, possibilitando o acesso a recursos dos governos federal e estadual. Essa ação possibilita que estudantes, professores e gestores nos acompanhem pela videoconferência”, explicou Fabya.
Segundo a secretária, a Sepromi tem se dedicado a ciclos de debates para que as políticas públicas voltadas à redução das desigualdades raciais cheguem aos 417 municípios baianos. “Hoje, mais de 120 gestores participam do fórum e possibilitam essa ação transversal. Como resultados práticos, nós temos a consolidação do nosso sistema, a partir da promulgação do Estatuto, em 2014. Estamos vendo cada vez mais os municípios se interessando. Agora mesmo, temos o combate por meio do Centro de Referência Nelson Mandela e também a nossa unidade móvel”.
Ações no interior
Os resultados práticos chegaram, por exemplo, a Juazeiro, onde Luana Rodrigues é diretora de diversidade. “Eu integro o fórum representando o município desde 2013. É um espaço forte, norteador das políticas públicas. O impacto disso para o município é o fortalecimento da identidade racial e das políticas de raça”, destacou.
De acordo com Luana, mais de 70% da população de Juazeiro é negra. “Temos quilombos, mais de 200 terreiros e uma comunidade certificada, mas temos ainda mais 17 que precisam ser reconhecidas nesse processo de autodeclaração. É um trabalho árduo e que tem que continuar”.
A diretora do Departamento de Promoção da Igualdade da Secretaria de Direitos Humanos de São Francisco do Conde, Alva Célia, ressaltou a necessidade de políticas públicas no município, que tem grande presença de quilombolas, pescadores, marisqueiras, manifestações culturais e comunidades tradicionais.
“Estamos aprendendo a construir políticas públicas para reduzir o preconceito, a discriminação e a intolerância religiosa. Já desenvolvemos várias políticas públicas e ações. Entre elas, criamos a Caravana da Reparação, para levar aos distritos os Diálogos Formativos e reduzir a intolerância e o racismo”, afirmou Alva.
Fonte: Secom Bahia | Fotos: Carol Garcia/GovBA
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