Sem categoria
Consciência Negra: livros falam sobre origens africanas para crianças
Luciana Sabbag
Coleção de Paulinas Editora possui obras que resgatam os valores da cultura afro
Para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), Paulinas Editora sugere a coleção Árvore Falante, que possui mais de 20 títulos infantis sobre a cultura negra e as origens africanas.
No Brasil, o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana é obrigatório nas escolas de Ensino Fundamental e Médio (lei n. 10.639/03, alterada pela lei n. 11.645/08). A ideia é que as crianças aprendam muito mais do que somente sobre a escravidão negra, e, para isso, a lei propõe novas diretrizes para valorizar e ressaltar a presença africana na sociedade, além de ser um instrumento contra a discriminação e o preconceito racial.
E já que Paulinas Editora tem como tradição acompanhar de perto o cenário educacional no Brasil e está sempre preocupada em oferecer conteúdo de qualidade para suprir a necessidade da educação brasileira, por meio de uma infinidade de títulos sobre inclusão, direitos, cultura, folclore, comportamento e diversos outros temas imprescindíveis para o bom desenvolvimento infantojuvenil, não poderia deixar de publicar uma ampla coleção sobre a cultura afro.
A coleção Árvore Falante tem títulos premiados, como “Contos africanos para crianças brasileiras” (Academia Brasileira de Letras – Prêmio Literatura Infantojuvenil, Altamente Recomendável FNLIJ – Categoria Reconto e PNDE 2005) e “Outros contos africanos para crianças brasileiras” (Acervo Básico FNLIJ – Categoria Reconto), de Rogério Andrade Barbosa, “Ulomma – A casa da beleza e outros contos” (Altamente Recomendável FNLIJ – Categoria Reconto e PNDE 2008), de Sunday Ikechukwu Nkeechi, e “Os reizinhos de Congo” (Acervo Básico FNLIJ – Categoria Criança), de Edimilson de Almeida Pereira.
Também merecem destaque os livros “O mundo começa na cabeça”, de Prisca Agustoni, com ilustrações de Tati Móes, que apresenta o universo de palavras que compõem a prática tradicional de trançar os cabelos, passada de geração a geração (cada região do continente africano tem seu estilo, e os penteados, geralmente, indicam o status, a idade ou a etnia do indivíduo), e “Pretinha de Neve e os sete gigantes”, de Rubem Filho, que traz uma reinterpretação do conto de fadas “Branca de Neve e os sete anões”, transportando-o para outro espaço – o continente africano – e adaptando os elementos do conto aos hábitos e costumes daquela região.
Para conhecer os livros com a temática afro, o leitor pode acessar a sala especial “Cultura africana”, no site da editora. Clique aqui e veja todos os títulos da coleção Árvore Falante.
O Dia Nacional da Consciência Negra é uma data dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 1695. Zumbi é símbolo da luta e da resistência dos negros escravizados no Brasil, bem como da luta pelos direitos que seus descendentes reivindicam. A data procura remeter à resistência do negro contra a escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro.
Seja integrante de nossos grupos de WhatsApp!
Falabarreiras Notícias 01
Falabarreiras Notícias 02
Falabarreiras Notícias 20
Falabarreiras Notícias 42
Falabarreiras Notícias 43
Falabarreiras Notícias 44
Falabarreiras Emprego 01
Falabarreiras Emprego 15
Falabarreiras Emprego 16
Falabarreiras Emprego 17
Falabarreiras Emprego 18