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Bahia empata sem gols com Atlético-PR e segue no Z-4
Diego Adans | A Tarde
Noventa minutos de tortura. Assim pode ser resumida o empate sem gols entre Atlético-PR e Bahia na vazia Arena da Baixada, neste domingo, 24. Nem mesmo o fato de o Furacão ter jogado com os portões fechados – punição por causa da barbárie em Joinville no final de 2013 – serviu como ânimo para o Tricolor conquistar o triunfo e, consequentemente, deixar a zona de rebaixamento.
Com o resultado o Tricolor permaneceu na 18ª posição, porém, com um pontinho a mais, 16. Agora, o time volta a campo evitar o rebaixamento de um time que há cinco rodadas está afundado na zona do rebaixamento.
Após o empate, o Bahia dá uma pausa no Brasileirão e volta as atenções para a Copa Sul-Americana. O time azul, vermelho e branco encara o Internacional, na quarta-feira, às 22 h, no Beira Rio.
O jogo
Quando a bola rolou, o Bahia esbarrava na falta de criatividade do setor de meio-campo. Com três volantes no time, apenas Emanuel Biancucchi assumia a missão (sem eficácia) de criar as jogadas ofensivas do tricolor. O Atlético-PR, por sua vez, apesar de deter a maior posse de bola não conseguia superar a forte marcação tricolor.
O resultado era uma partida ruim e de raríssimas chances de gol para ambos os lados. Para ser ter uma ideia, nos quarenta minutos iniciais foram 41 passes errados e nenhuma finalização ao gol de ambas equipes.
A melhor chance da primeira etapa foi aos 41 minutos, uma cobrança de falta de Bady, que Lomba segurou sem dar troco. E, foi só. Na descida para o vestiário, Lomba e Demerson tinham o discurso ensaiado na ponta da língua. “Precisamos criar mais”, disparou o goleiro. “Precisamos ter um pouco mais de posse de bola, caprichar no último passe e tentar fazer o gol”, resumiu Demerson.
No retorno à etapa final, o técnico Gilson Kleina cobrou uma postura mais ofensiva do tricolor. Em vão. A partida permaneceu monótona assim como nos 45 minutos iniciais. Tanto Marcelo Lomba quanto Weverton eram meros telespectadores da partida.
Ciente da fragilidade do Furacão, Kleina resolveu inovar e lançou o lateral Diego Macedo no lugar do volante Leo Gago. Curiosamente, o Tricolor melhorou na partida. Tanto que saiu do pé direito de Macedo a melhor chance do Bahia no jogo. Por azar, Weverton fez bela defesa.
O Furacão não demorou para dar o troco. Livre de marcação, Douglas Coutinho, de cabeça, perdeu a, até então, melhor chance do rubro-negro. Depois dos dois lampejos, a partida voltou ao marasmo, reverberado pelos números: 70 passes errados – 33 do Furacão e 37 do Bahia – até os 35 minutos. O Atlético ainda teve duas boas chances, mas não aproveitou. Melhor para o Bahia, que, ao menos, deixou Curitiba com um pontinho.
Atlético-PR 0 x 0 Bahia l 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena da Baixada, em Curitiba-PR
Quando: domingo, 24, às 18h30
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa)
Assistentes: Clovis Amaral da Silva e Elan Vieira de Souza (trio de Pernambuco)
Cartões amarelos: Bady (A) e Maxi Biancucchi (B).
Atlético-PR
Weverton, Sueliton, Cleberson, Dráusio e Natanael; Deivid, João Paulo, Bady (Douglas Coutinho) e Marcos Guilherme (Otávio); Marcelo e Cléo (Bruno Mendes). Técnico: Doriva.
Bahia
Marcelo Lomba, Roniery, Demerson, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda, Léo Gago (Diego Macedo) e Emanuel Biancucchi (Henrique); Maxi Biancucchi (Rafinha) e Kieza. Técnico: Gilson Kleina.
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