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Acadêmicos de Direito da FASB promovem exposição sobre criminalidade de Barreiras
Araticum
Os acadêmicos do 4º semestre de Direito da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) realizaram na última segunda-feira (21) a 3ª edição do projeto “Barreiras sob enfoque criminológico”. A exposição, promovida pela manhã e tarde, no hall do prédio I da instituição, reuniu cerca de 26 trabalhos científicos que retratam aspectos da realidade do crime em Barreiras, a exemplo de temas como embriaguez ao volante, ataques às agências bancárias e prática de crimes contra a honra nas redes sociais.
O acadêmico Anderson Carneiro escolheu juntamente com seus colegas a temática ambiental com o título “Fiscalização dos órgãos ambientais em atividades impactantes ao meio ambiente e aos recursos hídricos”. Para ele, é importante debater com a população as ferramentas de fiscalização e preservação. “Entrevistamos os órgãos que são responsáveis pela fiscalização dos crimes ambientais, INEMA e SEMMA. Nossa cidade cresceu ao redor do rio, mas o rio ficou de lado. Com esse trabalho percebemos que existe pouca punição aos crimes ambientais”, destaca.
Também foram expostos trabalhos sobre a liberdade de imprensa e o dever de respeito aos mortos, análise da redução da idade penal, atuação policial no bairro Vila Brasil e plágios em trabalhos acadêmicos. Baseada na produção de artigos científicos da disciplina de Criminologia, o professor orientador da exposição, Aderlan Messias, explica que o trabalho teve o objetivo de apresentar para aos acadêmicos e à sociedade a questão do fenômeno criminal.
Demandas da própria sociedade, como tempo de espera em banco e o descumprimento da lei dos 15 minutos, violência intrafamiliar contra idosos e implantação da Unidade Prisional em Barreiras também entraram na lista de temas da exposição. “O fim pode justificar os meios, sendo assim, todo processo socioeconômico e educacional pode levar ao crime. Nesta disciplina estudamos a zona de vulnerabilidade, a falta de emprego, educação de péssima qualidade e a falta de lazer que pressupõem um risco para o ingresso de pessoas ao mundo do crime”, explica Messias.
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