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Acadêmica de faculdade barreirense é premiada em Festival de Poesia em Ibotirama

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Crisna Imhof durante Intercult FASB | Foto: Araticum

Crisna Imhof durante Intercult FASB | Foto: Araticum

A acadêmica de Produção Audiovisual da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB), Crisna Imhof, venceu a etapa nacional do tradicional Festival de Poesia de Ibotirama, no oeste da Bahia. Realizado no último final de semana, entre os dias 12 e 14 de agosto, a 30ª edição do evento também contou com músicas e atrações artísticas. Crisna Imhof venceu a competição com a interpretação da poesia intitulada “Crisálidas do Tempo”.

Oriunda de Ibotirama, a acadêmica da FASB disputou com outros 19 poetas da Bahia e também dos estados de Minas Gerais e Tocantins. “Sempre me interessei por poesia desde a pré-adolescência, quando sentia necessidade de expressar a descoberta da vida. De forma mais consciente e madura, quando conheci o poeta Jarbas Éssi, que inspirou a me dedicar e a participar da vida cultural de Ibotirama e dos festivais”, explica.

No início do mês, a acadêmica do 4º semestre de Produção Audiovisual também declamou poesia e apoiou na organização do evento cultural Intercult, da FASB. Orgulhoso e feliz pelo sucesso de Crisna, o coordenador do curso de Produção Audiovisual da FASB, Vandré Vilela, acredita que ela representa uma artista que tem se empoderado de todas as possibilidades de arte. “Em tempos de liquidez cotidiana, ter sensibilidade artística é quase que um afrontamento para enfrentar estes (per) versos conflitos das nossas tristes realidades. Que ela sempre nos brinde com a beleza de suas palavras, transcritas pela sua alma nua”.

A poesia “Crisálidas do Tempo” descreve de maneira singela o contexto natural da metamorfose vivenciada pela natureza e também pelo ser humano. A poesia vencedora do Festival de Poesia de Ibotirama foi declamada por Crisna e disponibilizada pela TV Oeste, confira aqui.

Poesia Crisálidas do Tempo
Autoria: Crisna Imhof

“E vou improvisar mais um soneto.
É parte do martírio que invento.
Fugir da dor no próprio sofrimento.
Meu grito pela praça do Coreto.
Se o amor aqui tornou-se absoleto,
eu traço meu caminho pelo vento.
Porque do amor nunca se está isento.
E vou me declarar toda em terceto.
Expor a minha poesia quase nua.
Acenando em asas pela esquina.
Pintando meu sol de violeta.
Se tu vês lagarta pela esquina.
Meu corpo de crisálida ilumina.
Faz-me voar assim. Sou borboleta!”