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1º de Maio foi de manifestação em Barreiras
Osmar Ribeiro
Sindicatos reúnem trabalhadores na Praça Castro Alves para comemorarem o 1º de Maio. O ato foi de manifestação contra o PL 4330.
Na manhã desta sexta-feira, 01, entre 08h e 11h, vários sindicatos de Barreiras e alguns de outras cidades circunvizinhas como São Desidério e Luís Eduardo Magalhães, reuniram cerca de 300 trabalhadores na Praça Castro Alves, conhecida Praça das Corujas, no centro de Barreiras, Oeste da Bahia, e fizeram um ato de indignação em relação à aprovação do Projeto de Lei 4330 pelo Congresso Nacional, que segundo os manifestantes, é um Congresso retrógrado e dominado pelos patrões.
Segundo os manifestantes, o PL 4330, que foi aprovado pelo Congresso no dia 08 de abril de 2015, por 324 a 137 votos, retira direitos dos trabalhadores e ameaça a liberdade e a organização sindical.
“Hoje, no Brasil, são em torno de 12 milhões de trabalhadores terceirizados e 42 milhões de trabalhadores diretos, onde os salários dos trabalhadores diretos são 27% superior aos dos terceirizados, pois as empresas terceiras praticam piores condições de trabalho, tem maior índice de acidentes e piores salários”, disse Dra. Tereza Bastos, advogada de vários sindicatos trabalhistas em Barreiras.
Para Ednilson Souza, presidente do Sindioeste, sindicato da construção civil, a aprovação deste Projeto de Lei é um retrocesso, significando perdas de direitos adquiridos com muita luta de sangue, “o trabalhador vai perder tudo aquilo que já tinha garantido na CLT e nas Convenções Coletivas de Trabalho, que é o seu 13º, as suas férias, o recolhimento do FGTS vai ser afetado, porque já detectamos que nas terceirizadas esses recolhimentos não são feitos e quando feitos, não são repassados”, alerta Ednilson.
A maioria do empresariado que terceiriza, o faz para reduzir encargos e salários. Terceiriza para precarizar, tirando o trabalhador de uma categoria que já conquistou direitos e cortando benefícios.
É de costume no Brasil, as empresas terceirizadas que ganham licitações mudarem frequentemente, mas os funcionários ficam pulando de contrato em contrato, trabalhando anos e anos sem tirar férias, como acontece com a maioria dos vigilantes. Em muitos casos só conseguem receber os direitos rescisórios na Justiça do Trabalho depois de anos.
Mas a sexta-feira não só foi de lamentações, ao final do movimento sindical na Praça Castro Alves, os organizadores do evento fizeram sorteio de vários prêmios, como ferro elétrico, bicicletas e fogões para os trabalhadores que compareceram à manifestação.
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