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Município de Catolândia pode “sumir do mapa” com Pacto Federativo; anúncio surpreendeu prefeito Pimentel

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi apresentada pelo governo Jair Bolsonaro ao Senado e prevê a extinção de cidades com poucos habitantes e baixa arrecadação. Prefeito de Catolândia pretende reverter o quadro

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O pacote de reformas apresentado nessa terça-feira (05) pelo governo federal, que prevê três propostas de Emenda à Constituição (PECs) com mudanças no Pacto Federativo e nas finanças dos Estados e Municípios, propõe também uma mudança na divisão de municípios do país. A intenção do governo é que municípios vizinhos incorporem cidades com menos de 5 mil habitantes e menos de 10% da arrecadação própria no total de receitas recebidas.

No Oeste da Bahia, a medida poderia afetar alguns municípios, em especial a cidade de Catolândia, que no último levantamento do IBGE atendia a esses dois critérios estabelecidos pelo governo. De acordo com o projeto, a cidade corre o risco de “sumir do mapa”. Em entrevista à equipe do Falabarreiras, o prefeito Gilvan Pimentel avaliou a proposta do Governo Federal de incorporar cidades com menos de 5 mil habitantes, e destacou a possibilidade de reverter a atual situação.

O atual chefe do Executivo catolandiano enfatizou o progressivo crescimento do município a cada nova estimativa, demonstrando que a cidade não parou no tempo, deixando os serviços estagnados, e que cada vez mais se preocupa em melhorar.

“A prefeitura tem se esforçado e investido para atender aos anseios dos moradores, proporcionando uma cidade melhor para se viver, para que a população permaneça morando aqui. Adotaremos agora uma política de atrair a população de Catolândia que reside em outros municípios, principalmente Barreiras, para transferir os títulos eleitorais para a cidade. Nossa missão é trabalhar intensamente para crescermos e reverter essa situação”, declarou o gestor.