Eleições 2024
Prefeito de Barreiras entra na justiça contra manifestações políticas no 7 de Setembro
A proibição das manifestações políticas no 7 de Setembro gera debates sobre liberdade de expressão
Av. Clériston Andrade durante o desfile de 7 de Setembro, marcando o Dia da Independência em Barreiras | Foto: Luís Carlos
Notícias de Barreiras BA: A recente decisão do prefeito de Barreiras de entrar na justiça para proibir manifestações políticas durante o desfile de 7 de Setembro tem gerado um intenso debate entre os munícipes. Essa medida, considerada por muitos como uma forma de repressão à liberdade de expressão, contrasta com anos de práticas similares, quando grupos políticos, incluindo o do próprio prefeito, usaram a avenida Clériston Andrade para expressar suas posições.
Liberdade de expressão e manifestações políticas
As manifestações políticas são garantidas pela Constituição Federal como um dos pilares da democracia, permitindo que cidadãos expressem suas opiniões e participem ativamente da vida política do país. No entanto, a decisão de proibir essas manifestações durante o evento cívico de 7 de Setembro trouxe estranheza e gerou questionamentos entre os barreirenses. Alguns concordam que a data deve ser exclusivamente dedicada à comemoração da independência do Brasil, enquanto outros veem a proibição como um ato autoritário.
Opiniões divergentes sobre a proibição
Entre os moradores, há quem defenda que o desfile de 7 de Setembro não é o momento adequado para manifestações políticas, pois deveria focar na celebração da pátria. Por outro lado, muitos questionam o real motivo por trás da proibição. Um morador afirmou que a proibição seria uma resposta à incapacidade do grupo político do prefeito de mobilizar seus apoiadores de forma significativa. “Ele proibiu porque o povo que vai nas caminhadas dele é tudo contratado, vão estar acompanhando as escolas no desfile e não tem com quem ande com ele”, disse o cidadão, sugerindo que o prefeito busca evitar a exposição de uma possível fragilidade política.
O direito à manifestação pública
É inegável que o direito de se manifestar é um dos pilares de uma sociedade democrática. Além de contribuir para o debate público, esse direito garante que os cidadãos possam expressar suas opiniões livremente, respeitando, é claro, as normas de ordem pública. Entretanto, a proibição de manifestações no desfile de 7 de Setembro em Barreiras levanta a questão: até que ponto essa decisão afeta a liberdade de expressão?
A medida do prefeito provoca reflexões sobre a tensão entre a necessidade de manter a ordem pública e a preservação dos direitos constitucionais. A data, que tradicionalmente celebra a independência do Brasil, agora passa a ser um símbolo de discussões sobre o equilíbrio entre poder e liberdade em Barreiras.
Esse fato representa o atendimento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) à solicitação do prefeito de Barreiras, que visava garantir que o desfile de 7 de Setembro ocorresse sem interferências políticas. De acordo com o processo nº 0600059-21.2024.6.05.0075, o Ministério Público Eleitoral apresentou uma representação contra as coligações que planejaram eventos políticos para o mesmo dia e local do desfile cívico-militar. A medida judicial impede a realização de atos políticos durante as celebrações, atendendo à solicitação do prefeito.
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Aline Schmidt
7 de setembro de 2024 at 12:14
Os candidatos apenas poderiam comparecer na qualidade de CIDADÃOS, para manifestação CIVIL, do 7 de setembro, ou seja, acompanhando o desfile cívico-militar. A distribuição de material de campanha é ATO POLÍTICO, é FORMA POLÍTICA DE MANIFESTAÇÃO. Verificamos que houve descumprimento à determinação judicial que impôs multa de R$ 100mil reais. O partido NOVO foi o único que cumpriu na íntegra a determinação judicial. Confiamos na atuação do MP e na Justiça Eleitoral para que apliquem as penalidades aos candidatos que desrespeitaram a justiça.