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Estudante posta antes de morrer: “Acho que estou morrendo”

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Época

Estudante de enfermagem da Universidade de Georgetown, em Washington, postou mensagem no Twitter quatro dias antes de morrer de uma aparente meningite

A estudante da Universidade de Georgetown Andrea Jaime, de 19 anos, morreu de uma aparente meningite | Foto: Reprodução/Facebook

A estudante da Universidade de Georgetown Andrea Jaime, de 19 anos, morreu de uma aparente meningite | Foto: Reprodução/Facebook

Andrea Jaime era estudante da Escola de Enfermagem e Ciências da Saúde da Universidade de Georgetown, em Washington. Ia se formar em 2017.  Na sexta-feira passada, ao se sentir mal, a garota de 19 anos postou uma mensagem no Twitter em que dizia: “Morrer deve ser assim”. Em seguida, respondeu a uma interação na rede social: “105 de febre (cerca de 40 °C). Acho que estou morrendo”.

Não foi brincadeira. Quatro dias depois, Andrea, natural de Bogotá, na Colômbia, morreu no hospital da universidade de uma “aparente meningite”, de acordo com a instituição. “Estamos esperando os resultados dos exames para confirmar a causa exata da morte”, disse o comunicado da universidade.

De acordo com a rede de televisão CNN, os funcionários da escola não revelaram quando, onde ou como Andrea ficou doente. A faculdade afirmou que está oferecendo ajuda aos estudantes de luto e disse que “precauções médicas foram tomadas”. Por outro lado, tranquilizou funcionários e demais alunos dizendo que, neste momento, não é necessário que adotem medidas mais rigorosas para a prevenção da doença. Segundo a universidade, não houve outro caso de meningite no campus. Mesmo assim, orientou a comunidade acadêmica sobre onde e como podem obter ajuda médica.

E acrescentou: “Serviços de Saúde para Estudantes estão incentivando os membros da universidade para dar mais atenção às práticas de higiene pessoal, incluindo a lavagem das mãos com água e sabão ou usar desinfetantes para as mãos à base de álcool regularmente. Para evitar a propagação da doença, a pessoa deve evitar compartilhar copos, cosméticos, escovas de dente, materiais para fumar ou qualquer coisa que entra em contato com a boca.”

Há cerca de 4.100 casos de meningite bacteriana anualmente nos Estados Unidos, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Embora a doença possa afetar qualquer pessoa, estudantes universitários que vivem em dormitórios estão mais suscetíveis. “Doenças infecciosas tendem a se espalhar mais rapidamente onde grandes grupos de pessoas se reúnem. Calouros universitários residentes em moradia e militares estão em maior risco de meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis)”.

No Brasil, são registrados cerca de 20 mil casos de meningite (de todos os tipos, não apenas a bacteriana) por ano. Saiba mais sobre a doença no site do Ministério da Saúde.

Estudante postou mensagem no Twitter sexta-feira | Foto: Reprodução/Twitter

Estudante postou mensagem no Twitter sexta-feira | Foto: Reprodução/Twitter