IMPULSO AO CRESCIMENTO:
Governo zera impostos de importação de máquinas e equipamentos industriais

A isenção de impostos promete aquecer a indústria e impulsionar a economia | Foto: Reprodução

Na terça-feira (9), o governo fez um movimento ousado e estratégico para impulsionar a indústria brasileira. Uma surpreendente isenção fiscal foi decretada para a importação de 564 tipos de máquinas e equipamentos industriais, além de 64 itens de informática e telecomunicações. Esses produtos, que anteriormente possuíam uma alíquota média de 11%, terão a taxa de importação completamente eliminada até o fim de dezembro de 2025.

Esta ação de alívio fiscal, apelidada de “Impulso ao Crescimento”, atende a um apelo antigo da indústria e promete ser um divisor de águas para mais de 40 setores da economia. Entre os principais beneficiados, destacam-se a metalurgia, o setor de eletricidade e gás, veículos automotores, máquinas e equipamentos, além do setor de celulose e papel.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a maioria dos equipamentos – cerca de 80% – que agora gozarão dessa isenção tarifária são importados de potências industriais como Estados Unidos, China, Alemanha e Itália, onde não há produção nacional equivalente. O restante 20% são originários de outros países.

A medida será publicada no Diário Oficial da União (DOU) nos próximos dias, quando começará a vigorar. É um sinal de luz verde para a indústria brasileira, que poderá potencializar a sua capacidade produtiva, gerando mais emprego e renda no país.

No entanto, nem todas as notícias são de reduções fiscais. Na mesma reunião, o Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) também aprovou a aplicação de uma medida antidumping para a importação de cápsulas de gelatina do México e dos Estados Unidos.

E, para finalizar, o Gecex decidiu retomar a cobrança do imposto de importação de proteínas e substâncias proteicas texturizadas vindas dos países do Mercosul. O objetivo é proteger a indústria nacional, que sofreu prejuízos com a anterior alíquota zero de imposto.

Da redação com informações do g1