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Contribuição ao INSS muda em fevereiro: saiba quanto você vai pagar

Novas faixas de contribuição ao INSS valem para trabalhadores com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos

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Imagem ilustrativa | Foto: Reprodução CCM

O valor das contribuições dos trabalhadores ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai mudar a partir de fevereiro. Com o reajuste do teto dos benefícios, de R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49, foram atualizadas também as faixas de contribuição dos empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos.

Com o reajuste de 5,93% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), quem ganha menos vai contribuir menos para o INSS, e quem ganha mais, vai contribuir mais. Esses novos valores deverão ser recolhidos apenas em fevereiro, pois são relativos aos salários de janeiro. Os recolhimentos relativos aos salários de dezembro de 2022 e efetuados em janeiro deste ano ainda seguem a tabela anterior.

Com a reforma da Previdência de 2019, as alíquotas de contribuição passaram a ser progressivas, ou seja, cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadrar em cada faixa, o que faz com que o percentual de fato descontado do total dos ganhos (a alíquota efetiva) seja menor. Assim, se o trabalhador ganha mais de um salário mínimo, ele paga 7,5% de alíquota de contribuição sobre R$ 1.302 e outros percentuais no que exceder esse valor, de acordo com a tabela abaixo:

Imagem ilustrativa | Foto: Reprodução G1
  • Até um salário mínimo (R$ 1.302): 7,5%.
  • De R$ 1.302,01 a R$ 2.571,29: 9%.
  • De R$ 2.571,30 a R$ 3.856,94: 12%.
  • De R$ 3.856,95 a R$ 7.507,49: 14%.

Por exemplo: um trabalhador que ganha R$ 1.500 pagará 7,5% sobre R$ 1.302 (R$ 97,65), mais 9% sobre os R$ 198 que excedem esse valor (R$ 17,82), totalizando R$ 115,47 de contribuição. As novas faixas de contribuição ao INSS valem para trabalhadores com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos. As contribuições são obrigatórias e descontadas diretamente do salário do trabalhador. A tabela considera o salário mínimo de R$ 1.302, valor aprovado em dezembro pelo governo de Jair Bolsonaro. O atual governo afirma que quer aumentar o mínimo para R$ 1.320. O assunto está em discussão, e é possível que o reajuste seja feito apenas em maio.

Fonte: G1