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Bolsonaro diz que não vai admitir apuração de votos “secreto” pelo TSE

O chefe do Executivo nacional promete apresentar provas de suposta fraude nas eleições de 2014…

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Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro | Foto: Agência Brasil

O Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a criticar o modelo eleitoral brasileiro. Durante entrevista na manhã desta quinta-feira (22), à Rádio Banda B, o chefe do Executivo nacional falou que não pode “admitir” que as eleições sejam apuradas por “meia dúzia de pessoas com uma chave criptográfica” em “sala secreta lá no Tribunal Superior Eleitoral”.

“Não posso admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo e, de forma secreta, contém votos numa sala secreta lá no Tribunal Superior Eleitoral. Isso não é admissível. A própria Constituição fala em contagem pública dos votos, quero transparência”, disparou Bolsonaro.

Ainda durante a entrevista, o mandatário voltou a mencionar a evidência que será mostrado, na próxima semana, sobre suposta irregularidade nas eleições de 2014. Segundo o presidente, o candidato Aécio Neves (PSDB) teria vencido a então presidente Dilma Rousseff (PT).

“Vai ser bastante objetiva para todos entenderem da inconsistência e vulnerabilidade, temos aí várias ciências e podemos falar em probabilidade”, destacou o titular do Planalto.

Bolsonaro revela que ganhou as eleições de 2018 ainda no primeiro turno e que tem como provar isso. Não afirmou, no entanto, quando, e se, as apresentará. “Vou aguardar os dados da minha eleição, que, no meu entendimento, nós ganhamos no 1º turno”, declarou.

Jair Bolsonaro também citou, em tom de ironia, o suposto “entendimento” que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, teve com líderes de partidos sobre o voto impresso.

“De repente, ministro Barroso, do nada, vai para dentro do Parlamento se reunir com líderes partidários. Nos dias seguintes, os líderes trocam integrantes da comissão e colocam parlamentares contrários à aprovação desse projeto, ou seja, querem ver se matam o projeto na comissão”, sugeriu Bolsonaro.

“Isso é uma interferência clara do ministro Barroso no processo legislativo. Ele tem medo do quê? Tá apavorado, porque? Ele estaria refém de alguém? Acredito que não, mas é um dado bastante preocupante. Nós estamos nos antecipando a possíveis problemas”, assinalou.

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