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Bahia

Lídice diz que Souto “nunca governou” e PT teve facilidade

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Paula Pitta | A Tarde

Lídice da Mata disse que aprendeu a administrar na adversidade | Foto: Gildo Lima | Ag. A TARDE

Lídice da Mata disse que aprendeu a administrar na adversidade | Foto: Gildo Lima/Ag. A TARDE

De olho nos eleitores indecisos ou que pretendem votar em branco ou nulo (35%, de acordo com pesquisa Ibope), a senadora Lídice da Mata (PSB) defendeu que é a melhor opção entre os que “administraram na facilidade tendo toda estrutura (apoio presidencial) e o outro que nunca governou”.

Ao citar a expressão “nunca governou”, Lídice se referiu à gestão do candidato do DEM, o ex-governador Paulo Souto, que ela considera como “inexistente”, apesar de Souto ter estado no poder nos de 1994 e 2002.

“Eu administrei a cidade (entre 1993 e 1996) em grande adversidade (oposição do então governador Antônio Carlos Magalhães). Aprendi a definir prioridades, isso que acho que é administrar bem”, disse Lídice, durante entrevista nesta terça-feira, 29, ao programa “Que Venha o Povo”, da TV Aratu. A conversa faz parte do projeto colaborativo Vota Bahia, que também reúne os grupos A TARDE e Metrópole.

Aliada de Jaques Wagner (PT) até o início da corrida eleitoral, Lídice não poupou o candidato petista Rui Costa. “Não posso dizer que alguém é um bom administrador quando foi secretário (de Relações Institucionais) de obras já definidas e com verba certa (repasse federal)”, disse.

Mas ela aliviou ao falar do governador. “O governo dele tem falhas, como todos tem. O meu também teve, mas muitas falhas dependem do olhar ideológico de cada um. Tem críticas que não aceito”, falou ele, referindo-se à área de segurança pública. A senadora argumentou que o “Mapa da Violência, pesquisa reconhecida nacionalmente, revela que a violência iniciou no governo de Paulo Souto”.

Para ela, há um erro na política de combate à criminalidade, voltada para aumentar o efetivo policial e melhorar a estrutura de segurança. “Essa não é a política que precisamos implantar. Cientificamente, as cidades que diminuíram a criminalidade criaram uma forte rede, integrando o legislativo, a justiça e a sociedade”, salientou.

“Não estou dizendo que vou acabar com a criminalidade na Bahia, e sim, ajudar a diminuir”, afirmou ela.