Bahia
Comida no Prato vai alimentar 20 mil baianos vulneráveis
Comida no Prato: Alimentando Esperanças em 20 Mil Lares Baianos
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Tiago Pereira, coordenador do Comida no Prato, compromissado em nutrir comunidades e promover a agricultura familiar local | Foto: Fernando Vivas/GovBA
Na última sexta-feira (8), o Governo do Estado revelou os detalhes iniciais do programa Comida no Prato, destinado a garantir o acesso à alimentação para mais de 20 mil baianos em situação de vulnerabilidade alimentar. A iniciativa apoia cozinhas comunitárias e solidárias, tendo avaliado propostas com base em critérios como experiência em nutrição e participação em campanhas de doação de alimentos. É importante destacar que os alimentos distribuídos pelo Comida no Prato provêm da agricultura familiar baiana, promovendo o fortalecimento dos pequenos produtores locais.
Integrada ao Programa Estadual Bahia Sem Fome e gerida pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), esta iniciativa oferece às entidades envolvidas a oportunidade de apresentar recursos até 15 de março, se julgarem necessário. Análises aprofundadas de cada situação serão realizadas até o dia 22, com a divulgação dos resultados finais prevista para 23 de março.
Com um aporte superior a R$ 24 milhões, o objetivo é distribuir mais de 2 milhões de refeições a famílias em vulnerabilidade. Beneficiando uma ampla gama de grupos, incluindo pessoas em situação de rua, trabalhadores de baixa renda, desempregados, idosos, crianças e mães solo, a ação se destina a aliviar a situação de carência alimentar entre diversas comunidades.
O coordenador do Comida no Prato, parte do programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, ressaltou que 100 cozinhas comunitárias solidárias receberão apoio, priorizando a segurança alimentar e nutricional: “o objetivo é oferecer refeições saudáveis e nutritivas, utilizando alimentos da agricultura familiar para valorizar a cultura local. Pretende-se incluir produtos como batata doce, abóbora e feijão, cultivados por agricultores locais. Esta abordagem ganha força com experiências de sucesso na Bahia, a exemplo da Rede de Mulheres em Feira de Santana, que estimula a aquisição de produtos da agricultura familiar, diversificando as opções alimentares disponíveis”.
O programa Comida no Prato alcança os 17 municípios mais populosos do estado, incluindo Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari e Juazeiro. Tiago Pereira destaca que, seguindo o sucesso do projeto piloto na Bahia, há planos de estender a iniciativa para mais cidades, possivelmente aos 50 ou 100 maiores municípios: “já temos recursos para prosseguir e iniciar projetos semelhantes em novas áreas. Além de fornecer alimentação, o Comida no Prato visa identificar e assistir indivíduos marginalizados pelas políticas públicas, assegurando-lhes acesso a serviços essenciais e documentação necessária. Um dos focos é a realização de um trabalho de busca ativa para encontrar pessoas sem documentação e encaminhá-las para os serviços apropriados”.
O edital completo pode ser consultado no site www.car.ba.gov.br
Comida no Prato: Um Marco Histórico
A escalada da insegurança alimentar no Brasil, com um foco alarmante na Bahia, emerge como um desafio urgente. Estudos recentes iluminam a gravidade da crise que assola o direito humano fundamental à alimentação adequada. No panorama brasileiro, uma alarmante porcentagem de mais de 58% das residências batalha contra algum nível de insegurança alimentar, afetando aproximadamente 125 milhões de brasileiros, dos quais mais de 33 milhões estão enfrentando fome. Especificamente na Bahia, somente 37,4% das casas alcançam a segurança alimentar, destacando-se uma proporção alarmante de habitantes enfrentando severa insegurança alimentar, com maior incidência nas áreas urbanas.
Frente a esta realidade alarmante, o Governo do Estado lançou o Programa Bahia Sem Fome, destinado a assegurar o acesso à alimentação a indivíduos em vulnerabilidade social. Uma das iniciativas-chave do programa é o reforço das Cozinhas Comunitárias e Solidárias, peças fundamentais no combate à fome e na diminuição da insegurança alimentar. Esses espaços são essenciais por fornecerem, gratuitamente, refeições prontas a grupos vulneráveis, incluindo pessoas em situação de rua, trabalhadores de baixa renda e idosos. Ademais, essas cozinhas estimulam o uso de produtos da agricultura familiar local, além de fomentarem práticas de alimentação saudável.
Para atingir suas metas, o Programa Bahia Sem Fome estabeleceu uma Rede de Equipamentos Integrados para o Combate à Fome, envolvendo uma colaboração ampla entre diferentes esferas do governo estadual, prefeituras e entidades da sociedade civil. Por meio de parcerias firmadas com essas organizações civis, o programa visa intensificar iniciativas que assegurem alimentação adequada às pessoas em condições de vulnerabilidade. Isso inclui fornecer apoio financeiro necessário para a operação das Cozinhas Comunitárias e Solidárias, contribuindo significativamente para a segurança alimentar e nutricional dos cidadãos da Bahia.
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