Bahia

AGRESSÃO E VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO OESTE DA BAHIA:
Trabalhador é brutalmente espancado e forçado à escravidão moderna

AÇÃO URGENTE CONTRA ABUSOS NO OESTE DA BAHIA: Entre 06 e 10 de novembro, a Gerência Regional do Trabalho de Barreiras intervém para salvar cinco trabalhadores de condições degradantes e violência laboral

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Em meio à terra da esperança, a sombra da opressão – Auditores-Fiscais em ação no Oeste da Bahia desenterram verdades ocultas. #DireitosTrabalhistasBahia #ContraTrabalhoEscravo #DenuncieExploraçãoLaboral | Fotos: Divulgação

DENÚNCIA DE VIOLÊNCIA E DESUMANIDADE NO OESTE DA BAHIA: Auditores-Fiscais do Trabalho desvendam um cenário perturbador no Extremo Oeste da Bahia, onde um trabalhador foi submetido a agressões físicas severas em uma fazenda no município de Cocos. A mesma inspeção resultou no resgate de cinco indivíduos sujeitos a condições desumanas, comparáveis à escravidão, no município de Correntina, revelando uma realidade alarmante de exploração e abuso.

REVELAÇÃO CHOCANTE DE VIOLÊNCIA LABORAL NA BAHIA: Iniciada em 06 de novembro pela Gerência Regional do Trabalho e Emprego de Barreiras, a operação orquestrada pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho do Estado da Bahia (SAFITEBA) emergiu após relatos de um trabalhador vítima de um ato bárbaro em Cocos: despojado de suas vestes, algemado e brutalmente espancado por seguranças da fazenda onde era empregado. A intervenção minuciosa dos fiscais incluiu entrevistas com a mão de obra e supervisores e uma avaliação criteriosa das instalações, confirmando o uso de força excessiva, como golpes com cassetete, e a detenção do trabalhador em confinamento solitário, que só conseguiu se libertar ao forçar a saída, quebrando a porta.

CONFRONTO COM A BARBÁRIE MODERNA NA BAHIA: O Auditor-Fiscal do Trabalho Daniel Santana denunciou veementemente o comportamento selvagem e desumano dos seguranças para com um empregado, classificando-o como trabalho em condições similares às da escravidão. Com base na investigação detalhada dos eventos, Santana ressalta a importância de reivindicar a justiça e assegurar os direitos do trabalhador. Ele destaca a crueldade das agressões – o uso de cassetetes, algemas e confinamento forçado – como um eco lamentável dos tempos de escravidão do Brasil, criticando duramente a persistência dessas práticas abusivas em tempos contemporâneos.

VIOLÊNCIA E ESCRAVIDÃO MODERNA DESVELADAS NO OESTE DA BAHIA: Trabalhadores Agredidos e Subjugados em Correntina

AMPLIAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO REVELA ABUSOS NO OESTE DA BAHIA: As inspeções conduzidas até 10 de novembro por Auditores-Fiscais do Trabalho trouxeram à luz práticas de trabalho escravo em uma fazenda em Correntina. Cinco homens, incluindo um menor de 15 anos, foram encontrados em situações precárias, submetidos a jornadas extenuantes de até dez horas diárias, incluindo fins de semana, sem o devido descanso remunerado. Destes, somente um tinha seu emprego formalizado e nenhum dispunha dos Equipamentos de Proteção Individual necessários para a segurança no trabalho agrícola.

RELATOS DESOLADORES DE NEGLIGÊNCIA NO OESTE DA BAHIA: Os testemunhos dos trabalhadores afetados revelam a gravidade das condições de vida a que foram submetidos, incluindo a falta de alimentação adequada e o acesso negado à água potável. J.C.S.C. relatou que o desjejum muitas vezes se resumia a apenas café preto, enquanto o pão fornecido pelo empregador era frequentemente duro e mofado. L.Q.S. acrescentou que se via obrigado a utilizar recursos próprios para garantir o mínimo necessário para alimentação, custos esses que nunca foram compensados pelo empregador.

DESCOBERTA DE CONDIÇÕES INSALUBRES E PERIGOSAS EM ALOJAMENTOS: A fiscalização desvendou que o alojamento fornecido aos trabalhadores estava em estado alarmante, desprotegido contra invasores, permitindo a incursão de animais nocivos como sapos, morcegos e ratos, e abrindo brechas até mesmo para animais venenosos. Um dos ocupantes era forçado a dormir diretamente sobre um colchão no chão, destacando a ausência de condições básicas de moradia e privacidade, evidenciada pela falta de armários para guardar pertences pessoais.

DENÚNCIA DE PRÁTICAS LABORAIS ARCAICAS NO BRASIL MODERNO: A Auditora-Fiscal do Trabalho Alessandra Luz Andrade expressou indignação com o tratamento desumano dispensado pelo empregador a seus trabalhadores, condenando as reminiscências de práticas escravocratas obsoletas e inaceitáveis. Ela enfatiza a disparidade entre a mentalidade de certos empregadores, muitos oriundos do Sul e de gerações mais velhas, e as normativas atuais de proteção ao trabalhador, reconhecidas globalmente. Andrade destaca que as violações, que vão desde a negação de necessidades básicas como alimentação até a falta de respeito pela dignidade humana, evidenciam a extrema degradação enfrentada pelos trabalhadores resgatados.

VIOLÊNCIA E VIOLAÇÃO DE DIREITOS NO OESTE DA BAHIA: Grave Agressão em Denúncias de Trabalho Escravo

ALERTA PARA DENÚNCIAS DE VIOLAÇÕES TRABALHISTAS: O público é encorajado a relatar quaisquer situações de trabalho degradante ou suspeitas de escravidão contemporânea através do Sistema Ipê, uma plataforma dedicada do governo acessível em ipe.sit.trabalho.gov.br, garantindo a proteção dos direitos dos trabalhadores e a promoção de condições de trabalho justas.

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