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Dirofilariose canina: causas, sintomas e prevenção
O uso de vermífugos é a melhor arma contra o verme do coração
Ana Lívia | Texto Comunicação
Com o fim do inverno e o aumento das temperaturas na primavera e no verão, as doenças transmitidas por mosquitos tornam-se mais frequentes. A dirofilariose canina é uma delas. “Essa zoonose é causada por um verme chamado Dirofilaria immitis, popularmente conhecido como verme do coração. Ela também acomete felinos, mas a maioria dos casos ocorre em cães. O verme instala-se no coração do animal e gera várias complicações”, informa o médico veterinário Jaime Dias, coordenador técnico da área de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.
A manifestação dos sintomas pode ser demorada. “Isso acontece porque há um processo muito longo em curso. Após a picada do mosquito, as microfilárias (forma jovem do parasita) se espalham pela corrente sanguínea, chegando ao coração do animal cerca de 120 dias após. Os parasitas se fixam e se desenvolvem atingindo a fase adulta e maturidade reprodutiva, posteriormente passam a procriar e a liberar mais microfilárias na corrente sanguínea que serão ingeridas pelos mosquitos durante sua picada no cão, iniciando assim um novo ciclo. “Apenas nesse estágio é possível detectar a doença por meio de exames clínicos”, explica Jaime Dias.
Há uma série de sintomas que denunciam a dirofilariose. “Apenas o médico veterinário tem conhecimento e as ferramentas necessárias para o diagnóstico preciso, porém o tutor tem o dever de observar mudanças no seu animal”. Os sintomas mais comuns são tosse, geralmente pós o exercício, perda de peso, desmaios. Se os vermes chegam às artérias pulmonares ainda podem levar à hipertensão pulmonar crônica, que por sua vez leva à insuficiência cardíaca.
Apesar de grave, a dirofilariose pode ser prevenida de forma simples, com a utilização de vermífugos. A Vetoquinol, uma das 10 maiores empresas de saúde animal do mundo, distribui no Brasil o Programa Plus, indicado para cães a partir de duas semanas de idade. Ele previne, entre outras doenças, a dirofilariose. “A proteção é efetiva porque ele promove a eliminação das microfilárias, antes que estas cheguem ao coração e se tornem adultas. Além disso, ainda é utilizado no tratamento e controle de parasitas intestinais. Deve ser administrado por via oral, misturado à ração ou carne, tem boa tolerância e não requer jejum prévio ou regime especial”, finaliza Jaime Dias.
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