Entretenimento
Clube do Choro, nasce um novo movimento cultural
A reunião de criação aconteceu na última sexta-feira, 20
Osmar Ribeiro
O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira, que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX. O estilo pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira que ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular brasileira. O choro tem excelência e requinte.
Em Barreiras, Oeste da Bahia, numa reunião no Palácio das Artes, foi criado o CLUBE DO CHORO DE BARREIRAS, cujo objetivo é a divulgação do Choro e da poesia. A reunião de criação aconteceu na última sexta-feira, 20. Estiveram presentes o poeta e professor Cícero Félix, o professor e violonista Eduardo Arnoldo Xavier Rebouças, a professora Iracema Matos, os músicos Raniery Dlacerda, Diogo Afonso, Gil Pamplona, Nonato Pandeirista, Paulo Francisco, Renan Juchem e os ativistas culturais Oseias Saldanha, Hudson Alves, Fabíola Pinto, Diva Bonfim, Anne Stella, Lélia Rocha e Mario Sergio Araujo.
O Clube do Choro de Barreiras criou uma fanpage no Facebook e convida a todos para curtirem e serem membros. Clique aqui e curta.
Sobre o choro (Wikpédia):
Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta da década de 1870, nascidos nas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios cariocas. O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, os pianistas Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga, e o maestro Anacleto de Medeiros compuseram quadrilhas, polcas, tangos, maxixes, xotes e marchas, estabelecendo os pilares do choro e da música popular carioca da virada do século XIX para o século XX, que com a difusão de bandas de música e do rádio foi ganhando todo o território nacional.3 Herdeiro de toda essa tradição musical, Pixinguinha consolidou o choro como gênero musical, levando o virtuosismo na flauta e aperfeiçoando a linguagem do contraponto com seu saxofone e organizou inúmeros grupos musicais, tornando-se o maior compositor de choro.4
Rítmica
O choro não se caracteriza por um ritmo específico, mas pela maneira de se tocar solta e sincopada, repleta de ornamentos e improvisações. Assim, é muito vasta a gama de ritmos nos quais se baseiam os compositores de choro. Dentre os principais ritmos utilizados, pode-se citar o maxixe, o samba, a polca e a valsa, dando origem, assim, ao “samba-choro”, à “polca-choro” e à “valsa-choro” (com relação ao maxixe, não é utilizada a expressão “maxixe-choro”, mas apenas “maxixe”). Além disso, há choros de andamento rápido e choros mais lentos (apelidados “varandões”).
Instrumentos e conjuntos típicos
Os chorões muitas vezes se reúnem em grupos, geralmente rodas de choro ou conjuntos regionais. O nome regional provavelmente surgiu na década de 1920, a partir de grupos que se dedicavam à música regional. O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos melódicos, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia; o cavaquinho tem um importante papel rítmico e também assume parte da harmonia; um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base harmônica do conjunto e o pandeiro atua na marcação do ritmo base.
Piano – No início, era muito comum no choro, sendo instrumento de pioneiros como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga. Os pianistas que tocavam choro eram, por vezes, chamados “pianeiros”.
Clarinete – instrumento de sopro de madeira, originário do chalumeau francês, mais usado atualmente com a afinação em Si bemol. No Brasil é muito utilizado como instrumento solista nas rodas e gravações de choro. Luiz Americano, Abel Ferreira, K-Ximbinho e Paulo Moura são alguns dos grandes clarinetistas brasileiros.
Flauta – era o instrumento de Joaquim Callado, um dos primeiros chorões. Sempre foi muito utilizada no choro, tanto a flauta comum quanto o piccolo. Ao longo da história do choro, sempre houve, no gênero, flautistas notáveis, como Benedito Lacerda, Patápio Silva e Altamiro Carrilho.
Violão de 7 cordas – foi introduzido nos regionais provavelmente pelo violonista Tute, quando procurava notas mais graves para a chamada baixaria. A princípio a corda utilizada era uma corda C de violoncelo, afinada também em C. Depois, surgiram as cordas específicas para esse fim no violão. As cordas específicas possibilitaram que muitos chorões optassem por afinar a sétima corda em B (o que era impossível com a corda de violoncelo, que ficava muito frouxa se afinada em B), seguindo mais à risca a lógica da afinação do violão e ganhando um semitom a mais para o grave. A partir da década de 1950, teve como seu maior expoente Dino 7 Cordas, que influenciou grandes nomes da geração seguinte de violonistas, como Raphael Rabello e Yamandú Costa.
Pandeiro – foi introduzido no choro por João da Baiana, no início do século XX. Até então, o instrumento era relegado ao batuque, sendo rejeitado pelos que tocavam o choro, considerado uma música mais elaborada que o samba e o batuque.
Saxofone – deve sua importância no choro a Pixinguinha. Flautista de origem, Pixinguinha adotou o saxofone após tomar contato com as bandas de dixieland da época. A importância do instrumento levou compositores a mencioná-lo nos títulos de suas músicas, como “Por que chora, Saxofone” e “Sax soprano magoado”. Outro grande chorão saxofonista foi o pernambucano K-Ximbinho.
Bandolim – tem timbre, região e digitação muito adequados ao solo, além de ser um instrumento com boa ressonância e projeção sonora. Jacob Bittencourt tornou o bandolim, que já era utilizado no choro desde o início do século XX, um dos símbolos do choro. A ele se seguiram, entre outros, Joel Nascimento e Hamilton de Holanda.
Cavaquinho – originalmente, por suas características técnicas “como a pouca ressonância”, era considerado apenas um instrumento de “centro”, ou seja, um instrumento harmônico-rítmico utilizado apenas na base do conjunto. Entretanto, com a melhoria de recursos acústicos e eletrônicos (como o pedal de reverb), passou também a solista. O cavaquinho ganhou notoriedade como instrumento melódico a partir de Waldir Azevedo.
Trombone – é um instrumento presente no choro desde, pelo menos, o início do século XX. O trombonista Candinho foi um dos pioneiros do instrumento no gênero. Um dos trombonistas de choro mais conhecidos é Raul de Barros, autor do clássico Na Glória. Outro conhecido.
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