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Professor e advogado arrebenta cadeados dos portões da Uneb

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em

Alô Alô Salomão

Ayrton Pinto, professor e advogado | Foto: Alô Alô Salomão

Ayrton Pinto, professor e advogado | Foto: Alô Alô Salomão

O professor da UNEB e advogado Ayrton Pinto, não concorda com fechamento dos portões da instituição durante o período de greve e decidiu arrebentar os cadeados usando um alicate tesoura de cortar vergalhões. “Alunos e professores não podem ser impedidos de entrar na instituição! Agindo desta forma, a Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia está tirando o nosso direito de ir e vir”, advertiu.

Diz ser a favor da livre manifestação, mas não proibindo o acesso dos professores interessados em continuar trabalhando e alunos que queiram assistir aulas. A manifestação da classe docente da UNEB é apenas de Advertência. Começou ontem e termina amanhã (19) em toda a Bahia.

Na greve de março deste ano, ele chegou a fazer apelo através da imprensa, aos poderes públicos para intercederem no sentido de garantirem que o serviço público e os seus direitos fossem respeitados, entretanto, desta vez, resolveu fazer justiça com as próprias mãos.

Pauta da greve
Os grevistas reclamam do déficit no quadro de vagas de professores e técnicos, o acúmulo de funções, a ausência de uma política de permanência estudantil, a falta de restaurantes universitários e creches, o atraso nos pagamentos das bolsas auxílio e de pesquisa, a falta de equipamentos em laboratórios e até matérias de higiene pessoal, como sabão e papel higiênico.

Também criticam o sucateamento das universidades estaduais, o corte de R$ 12 milhões em manutenção e investimentos. Para 2015, dados do próprio governo mostram que a intenção é cortar mais R$ 7,2 milhões das mesmas rubricas. “Para o Movimento Docente (MD), as ações mostram que o descaso é intencional e evidenciam uma política governista”.

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