Não perca o espetáculo celestial: Última Superlua de 2023 ilumina o céu nesta quarta-Feira

Imagem fascinante da Superlua em 2012 no céu noturno. O fenômeno será novamente visível a olho nu e promete ser um espetáculo de brilho e tamanho nesta quarta-feira (30) |Foto: Catalin Paduraru (NASA)

Nesta quarta-feira, 30 de agosto, o céu noturno será palco da última Superlua de 2023. Este fenômeno ocorre quando a lua está no seu ponto de órbita mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. “Você olha e percebe que ela está maior do que a Lua Cheia normal. É bem gritante”, revela Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.

A Ciência por Trás do Fenômeno

Em termos numéricos, a Lua estará a 357.181 quilômetros da Terra. Para se ter uma ideia, a distância média entre a Terra e a Lua gira em torno de 384.400 quilômetros. Este será o segundo e último evento de superlua neste ano, com o primeiro tendo ocorrido em 1º de agosto.

Como e Quando Observar

A observação da Superlua é possível a olho nu, exceto se o tempo estiver nublado. O instante exato da Lua Cheia varia conforme o fuso horário. Em Brasília, ocorrerá às 22h35, enquanto outros fusos verão o fenômeno em horários diferentes e até mesmo em datas distintas. Por exemplo, para quem está no fuso de -1, o fenômeno ocorrerá na madrugada de 31 de agosto.

Curiosidades sobre a Superlua

O termo “superlua” foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979 e define uma lua cheia que ocorre com a lua 90% próxima do perigeu. Embora o termo não seja de origem científica, tornou-se popular e é aceito em discussões astronômicas. “A Super Lua cheia tem uma coisa muito legal que a gente vê a noite toda. Também é bem interessante, por conta de uma ilusão de ótica que observamos uma lua maior perto do horizonte”, complementa Dra. Josina.

Portanto, se você é um entusiasta da astronomia ou simplesmente quer testemunhar um dos fenômenos celestiais mais fascinantes do ano, marque no seu calendário. Será uma visão celestial que você não vai querer perder!

Da redação do Portal Falabarreiras.com com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)