Capacitação transforma Hospital do Oeste em baluarte da esperança no transplante de órgãos

Profissionais do Hospital do Oeste participantes de treinamento intensivo, aumentando a competência e a esperança na jornada de transplantes | Foto: Divulgação

A batalha contra o tempo nas filas de transplante é uma realidade cruel que muitos pacientes e suas famílias enfrentam. A única fonte para a recuperação da saúde do paciente muitas vezes é um doador de órgãos, alimentando uma esperança ao tempo, tão precioso e incerto.

O Hospital do Oeste (HO), em Barreiras, Oeste da Bahia, consciente desta realidade, vem se destacando como um farol de esperança no cenário de transplantes. Este hospital, que é administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), tem feito experiências na capacitação de seu pessoal, especialmente aqueles envolvidos no processo de captação de órgãos.

Através da parceria com a Central Estadual de Transplante (CET), os profissionais do hospital, incluindo técnicos e enfermeiros, receberam treinamento especializado. O foco está na realização correta do eletroencefalograma, um exame vital na confirmação da morte encefálica, uma etapa crucial para a identificação de doadores.

João Carlos, enfermeiro coordenador da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), expressou otimismo com os avanços. “Passamos de apenas três colaboradores habilitados para a captação de órgãos para um efetivo de doze profissionais aptos”, declarou ele. “Além disso, temos uma equipe multidisciplinar dedicada à abordagem familiar, avaliando a aceitação da família neste processo. O engajamento de todos é crucial para ajudar tantos pacientes na fila de espera”.