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Educação

Transição do Ensino Fundamental para o Médio é um grande desafio

Saiba como os pais podem ajudar o adolescente nesse processo

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A vida é feita de mudanças, algumas ocorrem bem cedo e as mais significativas e marcantes costumam ser registradas durante o período escolar. Uma delas é a transição do Ensino Fundamental para o Médio, quando o estudante passa a ter um número maior de disciplinas e a carga horária de estudos ampliada. Sem contar o desafio de participar de processos seletivos para ingresso no ensino superior.

Toda essa avalanche de responsabilidades, que inclui ainda a escolha de uma profissão, torna o momento mais complexo para o estudante. Então, como enfrentar esses obstáculos? Saiba que a ajuda dos pais é bem significativa para fazer essa transição com mais tranquilidade.

“Apoiar, compreender, aceitar, estimular, ouvir, estar junto são verbos que todos os pais devem sempre saber conjugar”, lembra o psicólogo e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Naim Akel Filho. Diante dos desafios naturais dessa fase, é compreensível que alguns fatores do cotidiano possam desencadear uma certa ansiedade entre os adolescentes.

Nesse sentido, a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio do Colégio Marista Goiânia, Maria Cristina Borges, ressalta que é importante os pais estarem disponíveis e atentos a esse processo. “Assim é possível identificar tendências, habilidades, aptidões, potenciais e limitações que são a base do acerto nas escolhas do curso”, afirma.

Os pais também podem estimular os filhos a buscarem informações sobre cursos disponíveis e mercado de trabalho, sabendo que os filhos podem estar receosos de fazer escolhas definitivas pelo medo de se arrependerem. Mas é importante lembrar os adolescentes que as escolhas podem ser modificadas e novos caminhos, trilhados.

“O contexto dos exames de seleção para a entrada nas universidades já é bem intenso. Então, é importante que o jovem não seja pressionado e esteja livre para decidir o curso que quer fazer. E essa decisão deve ter o apoio da família em parceria com a escola”, frisa Maria Cristina.

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