Educação
Profissionais da educação fazem paralisação nacional e aulas são suspensas
Ação pede a revogação do Novo Ensino Médio, o pagamento do piso salarial do Magistério, a valorização e mais investimentos
Foto: Reprodução Correio24h
Nessa quarta-feira (22) trabalhadores e trabalhadoras em Educação de todo o país promoveram uma paralisação geral, acompanhada de manifestações nas capitais e municípios do Brasil.
A mobilização, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com apoio de entidades como a APLB-Sindicato, pede a revogação do Novo Ensino Médio, o pagamento do piso salarial do Magistério, a valorização dos profissionais da Educação e mais investimentos no setor.
Em Barreiras, oeste da Bahia, algumas escolas se reuniram e emitiram uma carta aberta (veja aqui) na qual afirmam aderir à convocação da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia para o Ato de Paralisação dos/as servidores/as da Educação da Rede Estadual da Bahia na data de 22/03/2023.
“Esse ato corresponde à reinvindicação de diversas pautas relacionadas à nossa categoria e em respeito ao Dia Nacional em Defesa da Aplicação do Piso nas Carreiras dos/as profissionais da Educação. No entanto, esse direito, apesar de garantido por lei, desde 2008, não é cumprido pelo atual governo do Estado da Bahia”, informa um dos trechos da Carta Aberta dos/as Educadores/as do CETEP-BRG à Comunidade.
Além dessa pauta maior, os educadores reivindicam também:
• O retorno imediato do pagamento da GEAP (Gratificação de Estímulo e
Aperfeiçoamento Profissi onal) para os/as educadores/as que ingressaram no Concurso de 2018;
• O retorno das licenças, fruição e pecúnia;
• Pagamento dos precatórios;
• Real valorização do profissional contratado em regime REDA (Regime Especial de Direito Administrativo);
• Reestruturação do Plano de Carreira Docente;
• Revogação do Novo Ensino Médio, em especial, para a Educação Profissional.
Na carta aberta, o corpo docente do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio Grande (CETEP – BRG) se posiciona de forma contrária à proposta do Ministério da Educação (MEC), na qual o ensino médio sofrerá graves consequências em relação à perda da carga horária das disciplinas do núcleo comum, tais como: matemática, português, biologia, física, química, história, geografia, sociologia, filosofia e educação física.
“Esse modelo de educação, imposto de forma verticalizada, representa um projeto político que visa à restrita formação tecnicista de mão de obra que atenda às demandas do mercado de trabalho, sem levar em consideração a formação ética e crítica necessária à educação profissional. Além disso, destacamos que este modelo de ensino acarretará em desigualdades ainda maiores no que se refere ao acesso ao conhecimento e ocupação dos estudantes oriundos de escolas públicas estaduais em instituições de ensino superior”.
Enquanto promove mobilizações em todo o país, a CNTE também tem dialogado com o Ministério da Educação e parlamentares para cobrar a defesa da valorização do piso e da carreira de todos os profissionais das escolas. “Em fevereiro, a confederação realizou um encontro com deputados de sete estados para tratar da importância da defesa do ensino público e de qualidade no país. No mesmo mês, levou a pauta para ser discutida com o Ministério da Educação (MEC) e buscar soluções para a aplicação de políticas de valorização dos profissionais da educação”, informou em nota.
Seja integrante de nossos grupos de WhatsApp!
Falabarreiras Notícias 01
Falabarreiras Notícias 02
Falabarreiras Notícias 20
Falabarreiras Notícias 42
Falabarreiras Notícias 43
Falabarreiras Notícias 44
Falabarreiras Emprego 01
Falabarreiras Emprego 15
Falabarreiras Emprego 16
Falabarreiras Emprego 17
Falabarreiras Emprego 18