Barreiras
Professores da Rede Municipal de Barreiras decidem aderir à Paralisação Nacional em Defesa da Educação
Paralisação será realizada na próxima terça-feira (13)


Em cumprimento à decisão soberana da categoria em Assembleia Geral, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Barreiras (SINPROFE) decidiu aderir à greve nacional, que tem como lema defender a educação, a democracia e contra a reforma da Previdência.

A professora Maria Rodrigues, dirigente do Sindicato, disse que “O momento exige de nós, professores/ professoras, país/mães e estudantes e de toda sociedade, uma reação. Não podemos assistir como meros espectadores à retirada de tantos direitos, de tantos recursos necessário para a educação desse país. A Educação no Brasil, nos últimos meses, vem sendo um dos principais alvos do governo federal. Há uma inversão de valores. Lutávamos pela soberania da educação, pelo reconhecimento e valorização dos profissionais em educação e agora temos que lutar contra ideologias que descaracterizam totalmente esses valores. Parafraseando Paulo Freire, sabemos que a educação sozinha não transforma a sociedade, mas sem ela tampouco a sociedade muda. Um governo que ataca a educação do país, é um governo que não se importa com o futuro dessa nação. Isso é preocupante. Acrescentamos ainda no movimento desse dia o nosso repúdio aos projetos 09 e 10 votados e aprovados pela atual bancada de vereadores há dois anos atrás. Projeto esse que suprimiu direitos conquistados com muita luta da noite para o dia. Sem nenhuma discussão com os sindicatos, sem negociação. Uma aprovação de forma brusca e violenta. Não podemos esquecer, ainda, esse dia 15 de agosto de 2017, o dia dos spreys de pimenta”. Concluiu a professora Maria Rodrigues.
Será um movimento com a participação de outras entidades como UNEB, UFOB, IFBA, APLB dentre outros. A princípio, está programado uma aula pública na praça Castro Alves, às 16h, com a participação, já confirmada, da professora Nilza Martins.

Maria José Dos Santos Matos
8 de agosto de 2019 às 19:29
É preciso daqui pra frente a classe de professores(as), de Barreiras comece a se mobilizar contra as decisões arbitrárias desse governo quer, ferderal, quer municipal.
Sabemos que o poder de reivindicar está na união da classe juntos a demais parceiros da sociedade barreirense. E VAMOS A LUTA COMPANHEIROS!