Educação
Novos prefeitos terão de enfrentar o desafio da volta às aulas
Cabe às novas administrações decidir como será feito o retorno gradual do ensino presencial
Imagem destaque: Reprodução Brechando
Terminada às eleições 2020, é certo que os novos prefeitos eleitos já começam a se preparar para os desafios que chegam com o cargo e, sem dúvidas, o retorno seguro às aulas presenciais nas escolas municipais é o maior desafio que terão de enfrentar a partir do dia 1º de janeiro de 2021.
Esse se tornou o maior desafio das novas administrações principalmente porque, às vésperas das eleições, a grande maioria dos municípios decidiram adiar o retorno às salas de aulas para o ano que vem, a fim de conter um contágio em massa de coronavírus entre alunos e professores. Ou seja, ficou para o ano que vem e para os novos eleitos decidir de quais maneiras as aulas poderiam voltar, se de forma mista, apenas remota ou totalmente presencial.
Dados da Agência Brasil mostram que prefeitos que iriam entregar a prefeitura à uma nova administração não chegaram nem a elaborar planos de retorno às aulas envolvendo a segurança de alunos e professores na pandemia. Gabriel Corrêa, líder de Políticas Educacionais do Todos pela Educação afirma que “O início das novas gestões em 2021 se dará em um contexto inédito e talvez no contexto mais desafiador da história da educação brasileira, por conta da pandemia de covid-19 e do fechamento prolongado das escolas”.
Há vários exemplos sendo testados ao redor do Brasil para o retorno às aulas, como por exemplo o modelo misto – em que parte dos estudantes assistem os conteúdos pela internet e uma outra parte frequenta as escolas presencialmente. No estado do Piauí, uma medida do governo estadual chamou a atenção nos últimos dias. Wellington Dias (PT) anunciou, no dia 23 de novembro, uma parceria com os planos da Claro
Com orçamentos mais enxutos e um cenário de baixa arrecadação, a conectividade por meio de planos de internet banda larga é apenas uma das diversas questões que terão de ser resolvidas por todos aqueles que foram eleitos em 2020 e que assumem o comando das prefeituras no próximo ano. Para Corrêa, os novos gestores públicos precisarão, inicialmente, dar muita ênfase às ações de retomada das aulas presenciais, quando isso for permitido pelas autoridades sanitárias “em cada local do território brasileiro, e também às de mitigação dos efeitos que pandemia trouxe e continua trazendo, para alunos, professores e comunidade escolar”, conclui.
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