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Crianças

Como escolher brinquedos educativos adequados para os meus filhos?

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As brincadeiras de um bebê envolvem completamente os processos de exploração. 

Eles começam fazendo isso com o corpo da mãe ou das demais pessoas que fazem parte de sua vidinha e, depois, passam a prestar atenção no próprio.

Começam a usar a boca, o local do corpo onde possuem maior sensibilidade. Por isso não impeça os bebês de colocar todos os objetos na boca, apenas tome cuidado para que não sejam peças pequenas e nem tóxicas, de resto, deixe que descubram a sensação de cada textura.

O primeiro brinquedo de qualquer bebê é a coisa mais simples que alguém poderia pensar: sua própria mão. Demora um pouco ainda para que compreenda que essa é uma parte do seu corpo, portanto, ele se mexe, as vê e começa a tentar colocar em sua boca. E esse processo se repetirá muitas e muitas vezes até que a compreensão da mão como parte do corpo apareça.

Quando começa a descobrir o corpo, ele vai criando também identidade e essas descobertas acabam vindo junto com as brincadeiras. Conforme a exploração do corpo vai ganhando mais variações e se tornando mais complexa, os bebês passam a conquistar sua locomoção, e aí começam as explorações de objetos que estão à sua volta.

Primeiro, será com as mãos. Uma passa para a outra e novos aprendizados acontecem. Nessa fase, a melhor coisa que pode acontecer para o seu filho é ficar o máximo de tempo que puder no chão. Essa é uma base extremamente tranquila e segura para que ele consiga explorar todas as formas que seu corpo consegue se apoiar e os movimentos que é capaz de realizar.

Aqui estão algumas sugestões de brinquedos educativos que seguem dentro de algumas abordagens que levam em consideração que aquilo que está no cotidiano é a melhor opção de brinquedo para os bebês aprenderem. Entre eles está a abordagem Pikler, o Montessori e as ideias da pedagoga Elinor Goldshmied.

Pano Pikler

Não se preocupe. É algo bem simples de verdade. Trata-se apenas de um pequeno pedaço de pano (15cm x 15cm).

Como os bebês precisam desenvolver sua visão, já que começam a vida com ela ainda bem turva, nada como um contraste bem bacana de cores. Que tal experimentar um fundo vermelho cheio de bolinhas pretas?

Nesse primeiro momento o cérebro de seu filho está tentando entender as diferenças entre as cores e como elas ficam dependendo da distância que são vistas. E são entregues pequenos mesmo para que eles consigam segurar com mais tranquilidade e sozinhos, ganhando autonomia e evitando riscos de sufocamento. 

Enquanto ele está deitadinho, aproveite para colocar o paninho próximo ao seu ombro e veja o que acontece. Se despertar a curiosidade, pode ter certeza que esse bebê irá se movimentar bastante para tentar alcançá-lo.

Bola Pikler

Baseada nesse estilo de abordagem, ela foi criada para colaborar com a parte motora do bebê e tem a intenção de ajudar o movimento dela nas mãos pequenas deles. 

Eles conseguem persegui-la, pois não vai muito longe e pegam fácil, já que seus dedos se encaixam entre os buracos que elas possuem. E ainda dá para colocar pequenos objetos dentro para deixar tudo mais interessante. 

Rodari

Além de possuir uma textura de madeira, esse é um brinquedo que colabora com os movimentos de impulso, pois também rola. Ele permite também elaborar uma brincadeira com as bolinhas que estão dentro, investindo no processo de caça que o bebê faz ao barulho que está ouvindo. 

Ovos de encaixe

Maria Montessori o imaginou como o primeiro quebra cabeças que um bebê teria na vida. Ele, assim como a maioria dos brinquedos que seguem essa orientação pedagógica, possui a característica do controle de erro.

Esse controle acontece quando o bebê identifica sozinho se está conseguindo alcançar o objetivo do brinquedo ou não, sem precisar de nenhum adulto para ficar repetindo isso em seu ouvido. 

O formato do brinquedo também colabora com a tonificação muscular da palma da mão, que aperfeiçoa o movimento da pinça para pegar os objetos com o dedo indicador e também o polegar mais para frente. 

Cesto de tesouro

Idealizado pela inglesa Elinor Goldschimied, ele é completamente confortável para aqueles bebês que já sentam sozinhos sem precisar de apoio.

Dentro do cesto serão colocados diversos objetos de composições completamente diferentes, tanto em cores, quanto em texturas e cheiros. Aqui vale coisas que estão em casa mesmo, nada muito absurdo e nem elaborado. 

Aqui o trabalho de autonomia é incrível, já que a criança pode escolher sozinha com o que quer brincar naquele momento.

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