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Covid-19

Governo da Bahia planeja compra de ultrafreezers para armazenamento das vacinas contra COVID-19

Esses equipamentos são necessários para armazenamento das vacinas contra COVID-19 produzidas pelas farmacêuticas Pfizer e Moderna

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Armazenamento das vacinas conta COVID-19

O Governo da Bahia anunciou a autorização para a aquisição dos chamados ultrafreezers para o armazenamento das vacinas contra COVID-19. Esses equipamentos são capazes de alcançar uma temperatura muito baixa, a -80ºC, bem menor do que do que o refrigerador doméstico pode oferecer.

A autorização da compra desses equipamentos ocorre após o Ministério da Saúde sinalizar que não deve investir em vacinas contra COVID-19 que demandem a utilização de uma infraestrutura específica.

O problema é que as vacinas desenvolvidas pelas farmacêuticas norte-americanas Moderna e Pfizer, que estão em estágio avançado e que devem ser utilizadas em outros países, como na Inglaterra, devem ser armazenadas em temperaturas inferiores a -70ºC, o que só pode ser alcançado através desses ultrafreezers para o armazenamento das vacinas contra COVID-19.

Como o Governo Federal não está se preparando em termos de estrutura e logística para receber essas vacinas, o Governado do Estado resolveu se adiantar e preparar a Bahia para receber qualquer vacina, mesmo que ela demande uma temperatura específica.

De acordo com o governador Rui Costa, o planejamento inclui a compra de 100 equipamentos, cuja compra será realizada através de uma licitação, de modo que os ultrafreezers sejam adquiridos sob demanda. Porém, esses equipamentos devem ser adquiri dos somente após a especificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

, que precisa autorizar a compra. Mesmo assim, é importante que o Estado se prepare, com antecedência, para realizar essa compra.

Sobre o aumento do número de casos na Bahia

A decisão de compra de ultrafreezers para o armazenamento das vacinas contra COVID-19 acontece num cenário de aumento de número de casos no Estado. No momento, felizmente os dados na Bahia não refletem o que ocorreu no pico da pandemia, quando o estado registrava 5.000 novos casos diários e cerca de 70 óbitos por dia em função da doença.

Porém, segundo o governador Rui Costa, atualmente o estado apresenta cerca de 1.000 novos casos diários e 20 óbitos por dia, número que é inferior ao período de pico, mas que aciona o sinal de alerta para os governantes e a população. Se o ritmo atual de crescimento for mantido, em breve esses números devem explodir e ultrapassar o que foi registrado nos piores meses da pandemia até agora.

Por isso, o governo do estado não permitirá a realização de festas comerciais, particulares ou públicas, nesse fim de ano. O objetivo da medida é frear a disseminação da doença e impedir que os idosos e pessoas com comorbidades sejam contaminadas nesse período de festas.

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