Covid-19
Com crescimento exponencial de casos de Covid-19, infectologistas alertam para cenário crítico nas próximas semanas
Especialistas debatem panorama da doença na Bahia e Sergipe durante webinar promovido pela S.O.S. Vida na quarta (9)
![Segunda onda de contaminação do novo coronavírus no Brasil](https://falabarreiras.com/wp-content/uploads/2020/12/Com-crescimento-exponencial-de-casos-de-Covid-19-infectologistas-alertam-para-cenario-critico-nas-proximas-semanas-01.jpg)
![Segunda onda de contaminação do novo coronavírus no Brasil](https://falabarreiras.com/wp-content/uploads/2020/12/Com-crescimento-exponencial-de-casos-de-Covid-19-infectologistas-alertam-para-cenario-critico-nas-proximas-semanas-01.jpg)
Segunda onda de contaminação do novo coronavírus no Brasil: Muito se fala sobre o surgimento de uma segunda onda de contaminação do novo coronavírus no Brasil. No entanto, alguns especialistas são contra essa nomenclatura por considerar que o país não conseguiu reduzir significativamente o número de casos da primeira onda, como ocorreu na Europa. “O que vemos no Brasil é um platô, como se tivesse atingido uma maré alta e isso nunca diminuiu. Tivemos momentos de mais e menos casos, mas a impressão é que não saímos da primeira onda”, explica a infectologista Monique Lírio, que é coordenadora da Comissão de Controle de Infecções Domiciliares da S.O.S. Vida.
Segunda onda de contaminação do novo coronavírus no Brasil
Independente do termo usado, especialistas chamam atenção para o ritmo crescente de casos de Covid-19 e perspectivas para um cenário preocupante nas próximas semanas. “O panorama é muito crítico e subvalorizado pelas autoridades. Estamos vendo um boom de casos e não estamos nos preparando, então é uma questão de tempo para ver um estado de calamidade instalado”, pondera. Para ele, a situação atual deve ser mais grave do que o que foi registrado no início da doença. Em entrevista para a imprensa, o governador da Bahia, Rui Costa, também cogitou a possibilidade de ter “a maior onda de casos que a Bahia viveu desde o início da pandemia”.
A situação no estado de Sergipe também não é favorável e há um crescimento nos índices de contágio. Aparecendo entre os estados com a maior taxa de transmissão de acordo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o comportamento da doença na Bahia e Sergipe será discutido nesta quarta-feira, 9, pelos infectologistas Monique Lírio e Matheus Todt em um webinar promovido pela S.O.S. Vida
Com a tendência de aumento de casos em todo país, alguns estados recuaram e voltaram a adotar medidas mais restritivas, como em São Paulo. Para especialistas, essa postura é assertiva. “Com as festas de final de ano, o número de casos vai crescer. Então, não é momento de relaxar“, defende Monique Lírio. Para Matheus Todt, o endurecimento é inevitável. “O que assusta é que ainda está liberado, porque esse crescimento era esperado. Agora tem que fazer o comportamento inverso (ao relaxamento) e voltar com as medidas de restrição”, defende.
De acordo com ele, nem mesmo a perspectiva da chegada da vacina no início de 2021 deve controlar a transmissão da doença, já que uma parcela significativa da população ainda não teve contato com o vírus e apenas um grupo reduzido teria acesso a imunização inicialmente. “Só devemos ter uma normalização por volta de junho, podendo ser um pouco antes ou depois a depender das medidas de restrição e adoção de cuidados de prevenção pela população”, reforça.
Moderado pela gerente da S.O.S. Vida em Aracaju, Marta Simone Sousa, o webinar “O que esperar da segunda onda?” será transmitido às 19 horas no YouTube.
Seja integrante de nosso grupo de WhatsApp!
Falabarreiras Notícias 42
Seja integrante de nossos grupos de WhatsApp!
Falabarreiras Notícias 01
Falabarreiras Notícias 02
Falabarreiras Notícias 20
Falabarreiras Notícias 42
Falabarreiras Notícias 43
Falabarreiras Notícias 44
Falabarreiras Emprego 01
Falabarreiras Emprego 15
Falabarreiras Emprego 16
Falabarreiras Emprego 17
Falabarreiras Emprego 18