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Amamentação: 4 dicas para driblar as dificuldades das mamães

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A amamentação é uma fase muito importante para a mãe e o bebê. Mais do que alimentar o filho, a mulher está criando um vínculo permanente com ele. O seio materno é fundamental para o desenvolvimento da criança.

É nesse momento que o bebê se sente mais protegido, amado e saciado. Uma criança recém-nascida não sabe que veio ao mundo e é durante a amamentação que ela se sente mais próxima do ventre materno.

Muitas vezes, os bebês choram porque sentem fome, mas além de saciar a fome, também saciam a necessidade de proximidade com a mãe. Mas muitas mulheres sentem dificuldades na hora de amamentar.

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Existe muita informação sobre o assunto e não faltam pessoas para dar opinião. Quem é mãe de primeira viagem se sente extremamente confusa e a situação só piora. Então aquele momento que era para ser cheio de amor, acaba se tornando uma tortura.

Muitas mulheres chegam a desistir da amamentação e preferem as fórmulas para alimentar o bebê, mas isso é um erro, a menos que existam outros problemas envolvidos e orientação médica.

Caso contrário, existem algumas estratégias que ajudam a resolver o problema, por isso, este artigo vai explicar a importância do leite materno para os bebês, como funciona o período de amamentação e dar algumas dicas para vencer as dificuldades.

Importância do leite materno para os bebês

O leite materno é o único alimento que fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança, principalmente o desenvolvimento cerebral, além de trazer muitos outros benefícios, como:

  • Combate infecções;
  • Protege contra bactérias;
  • Protege contra vírus;
  • Evita diarreia.

Mesmo que a família tenha um armário de medicamentos para amenizar o sofrimento do bebê, ainda assim, o leite materno continua sendo o melhor alimento e remédio.

Mas mesmo diante de tanta importância, apenas 38% das crianças no mundo todo se alimentam exclusivamente de leite materno durante os 6 primeiros meses de vida, dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A intenção é que até 2025 esse número aumente para 50%, além disso, segundo o Ministério da saúde, qualquer criança deve ser alimentada exclusivamente com leite materno nos primeiros 6 meses de vida.

Isso significa que os bebês não precisam comer e beber mais nada nem mesmo água ou chá, durante esse período. O leite materno tem absolutamente tudo o que a criança precisa para estar nutrida, crescer e se desenvolver com saúde.

O Ministério da Saúde também afirma que o recém-nascido alimentado apenas com leite materno se recupera de doenças mais facilmente.

Como funciona a amamentação?

Durante a gravidez, por volta da 20ª semana de gestação, a grávida começa a produzir seu leite materno. Quando a placenta é retirada durante o parto, a prolactina, hormônio da produção de leite, libera o alimento de forma intensa.

A amamentação precisa ser um momento de paz e tranquilidade, por isso muitas famílias preparam o ambiente onde ela vai acontecer, providenciando isolamento acústico apartamento teto, entre outros cuidados.

A liberação do leite é estimulada com o início da amamentação logo na sala de parto, por isso é tão importante que os médicos coloquem meu bebê no peito da mãe na primeira hora de vida.

Quanto mais o bebê suga o peito, mais leite a mãe produz, e além da prolactina, a ocitocina é outro hormônio importante na amamentação. Ela facilita a descida do leite, mas sua liberação depende do estado emocional da lactante.

A amamentação funciona muito melhor se a mulher estiver tranquila e confiante na hora de dar o peito. Se ele estiver nervosa, ansiosa, com raiva, medo ou com qualquer pensamento negativo, vai prejudicar o momento.

Quando o hormônio ocitocina está sendo processado, a mulher sente uma pressão, uma sensação de formigamento ou uma fisgada no seio antes de amamentar o bebê ou enquanto ele está mamando.

Até mesmo mulheres carentes que recebem cobertor para doação percebem que o leite pinga dos seios quando pensa no bebê ou ouve seu choro.

Também é muito comum que o outro seio comece a escorrer leite quando o bebê está mamando, além disso, outro indício do hormônio ocitocina é quando o leite escorre dos seios quando o bebê para de mamar.

Durante as primeiras semanas de amamentação, a mãe também pode sentir algumas cólicas por conta das contrações uterinas que acontecem durante a mamada. A sucção do bebê é profunda e lenta durante o momento da deglutição.

Como superar as dificuldades

Muitas mulheres sentem dificuldades no período da amamentação e isso é normal, mas por mais difíceis que elas sejam, é perfeitamente possível superar as adversidades. Alguns problemas comuns e suas soluções são:

1.    Demora para descer o leite

Uma lactante que trabalhe em uma lavanderia para uniformes tem direito a sair durante o expediente para amamentar o bebê, mas quando chega a essa fase, a amamentação é um pouco mais tranquila.

O problema acontece antes do terceiro dia de vida da criança porque a apojadura ocorre entre o terceiro e quinto dia pós-parto, no entanto, em algumas mulheres, esse tempo pode ser um pouco mais longo.

Quem teve cesariana programada não entrou em trabalho de parto, e isso pode aumentar ainda mais a demora para descer o leite. São questões hormonais que dificultam a amamentação na primeira hora de vida.

A mesma coisa acontece em partos prematuros ou quando a mãe é obesa. A solução para esse problema é estimular a mama com sucção frequente do bebê ou extração manual por bomba de leite materno.

Mas é muito importante que a mãe possa contar com a ajuda de um profissional da saúde para orientá-la.

2.    Mamilo plano ou invertido

Tantas mães que trabalham fora, como no caso de uma funcionária de uma fábrica de pingente militar personalizado quanto aquelas que trabalham em casa podem apresentar um problema muito comum que são os mamilos planos ou invertidos.

Eles dificultam muito a amamentação, mas não conseguem impedi-la, uma vez que a criança também abocanha auréola.

Quem sofre com esse problema pode ajudar o bebê a abocanhar o mamilo e a auréola mudando as posições para facilitar a pega. Se a mama estiver muito cheia, é indicado retirar um pouco de leite para que a aréola fique mais macia.

3.    Leite empedrado

Quando o seio produz leite além da quantidade esperada, pode empedrar. A mama enche a ponto de deixar a pele esticada e fica endurecida com a presença de caroços, uma situação conhecida como leite empedrado.

A melhor forma de solucionar esse problema é deixar o bebê mamar o quanto ele quiser e escolher um ambiente confortável para a amamentação, como uma varanda com kit sacada sem roldana.

Também é interessante fazer massagem com movimentos circulares nas mamas, começando pela auréola e indo ao redor, pegando bem os pontos com caroço para retirar um pouco do leite, antes de colocar o bebê para mamar.

Quando a aréola estiver macia, a mãe pode colocar o bebê. Para evitar as dores do leite empedrado, é importante usar um sutiã de alças largas e firmes, além de procurar ajuda de um profissional se sentir dificuldade para esvaziar a mama.

4.    Leite retido

Os ductos lactíferos são canais por onde saem o leite e eles podem ficar bloqueados quando todo o leite produzido não é drenado adequadamente, ou seja, a mama não é totalmente esvaziada.

É uma situação muito comum quando as mamadas são muito espaçadas ou a mulher usa sutiã muito apertado e usa cremes que obstruem os poros de saída do leite.

Se a lactante trabalha em uma empresa de envelopamento de mesa de vidro branco, precisa sair mais vezes para aumentar a frequência das mamadas, massagear a área afetada e esvaziar as mamas.

Também vale a pena amamentar em posições diferentes e oferecer primeiro a mama que está com problema, posicionando o queixo do bebê na área afetada.

Se mesmo assim a mulher perceber que não está conseguindo resolver o problema, precisa procurar um profissional da saúde para evitar que a situação piore e evolua para uma mastite.

Considerações finais

Até que a criança esteja finalmente pronta para frequentar o maternal 1 e 2, precisa de uma convivência intensa com a mãe e a amamentação é o momento mais importante desse convívio.

O leite materno alimenta o corpo do bebê e traz sensação de bem-estar, não apenas para o filho como também para a mãe. Mas esse período é muito delicado e algumas dificuldades podem aparecer.

O ideal é não se desesperar para não prejudicar a formação do leite e procurar orientação médica, caso a situação esteja muito difícil de resolver.

Os problemas apresentados ao longo deste conteúdo são os mais comuns, e seguir as orientações vai facilitar a amamentação e tornar esse momento cheio de amor para mãe e filho.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Top News Tech, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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