Psicologia Cotidiana
Meados de 2021
E como estamos levando o ano até agora…
“A esperança que em breve os dias melhores hão de chegar, e quando chegar vão tomar o lugar dos dias de tristeza e sofrimento” (Autor desconhecido)
Que o ano de 2020 foi um ano atípico e inesperado, não é novidade para ninguém. Além de marcar a história de cada um, marca essencialmente um grande capítulo na história da humanidade, e para algumas pessoas em específico, marca de maneira mais intensa devido aos acontecimentos inesperados e os problemas vigentes que foram acentuados.
Chegamos aos meados de 2021 e já passamos pelo atípico ano de 2020, “sobrevivemos” e continuamos sobrevivendo até mesmo aos piores dias, o que segundo Psicanalista Christian Dunker, não é pouca coisa; e de fato, não é mesmo. No início deste ano, nossos votos nunca foram tão sinceros na perspectiva e nos pedidos para que 2021 fosse um ano significativamente diferente e com toda a problemática envolvendo o covid-19, resolvida.
2021 se iniciou projetado sobre grandes expectativas; e agora, metade do ano, para além das expectativas o ano nos retribuiu com um sentimento muito humano, muito extraordinário: a esperança. Com a chegada e aprovação das novas vacinas, o lugar cedido a incerteza é tomado pela esperança, ainda que em doses homeopáticas até pelos mais céticos. Porém, a sensação de incerteza e insegurança não é ao todo descartada nem tampouco subestimada: existe ainda uma visão instável e um pouco nebulosa do futuro.
Dito isto, fica a reflexão: como estamos levando o ano e como vamos ainda o conduzir até o findar deste em dezembro apesar das circunstancias? A resposta não é pronta, fácil nem conclusiva; em uma aproximação, o que podemos tentar é continuar acreditando que há esperanças. Uma palavra bonita, poética e cheia de significados. E falando psicologicamente, treinar o hábito de ter esperança (boas expectativas e crenças positivas para o futuro) pode ajudar a reduzir o impacto do estresse, diminuir a ansiedade e melhorar a motivação. Lembrando também que, o estresse em proporção pode desiquilibrar nosso sistema imunológico, fazendo com que fiquemos mais propícios a adoecer. Logo, não é uma tarefa fácil acreditar; mas é preciso tentar. É uma das alternativas para que não desistamos em meio ao caminho.
Finalizo com esta reflexão e também inferindo que, metade do ano pode ser uma coisa boa. Não para correr atrás apenas dos “prejuízos”, mas sim, para rever o que já foi feito e para analisar o que é realmente é importante para cada um de nós.
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