Agro
O Agro bombando e a bomba no Agro
“A agropecuária será o negócio do futuro”


Por: Carlos Amado Flores Campos | Imagem destaque reprodução GAP
Todos falam do Agro!
Lives, videoconferências, commodities, podcast etc.
É o grande alavancador da economia brasileira.
Enfim, o velho jargão dos idos tempos dos nossos avós se materializou: “a agropecuária será o negócio do futuro”.
Os grandes mercados internacionais consumidores não possuem área para expandir sua produção rural.
E o renomado sociólogo inglês Robert Malthus, recorrentemente, é lembrado pela sua afirmativa de que “a produção de alimentos sobe pela escada enquanto a população sobe pelo elevador”.
O Agro está no topo da pirâmide! Ufa!
Mas, a base piramidal, que sustenta o monumento, composta por pequenos e médios produtores, como se encontra?
Alguém já parou para se perguntar isso?
A resposta: em frangalhos, em total desespero.
Os produtores clamam pela atenção do Presidente, mas não encontram guarida. Seus Ofícios são desviados para o Ministério da Economia e da Agricultura.

Será que um gigante tão hercúleo como o Agro não poderia dispor de um Conselho Ministerial da Agricultura para, permanentemente, visitar e manter contatos com todos os elos da cadeia produtiva, informando atualizadamente ao Ministro e ao Presidente a realidade dos fatos pelos quais atravessam os pequenos e médios?
É óbvio que sim!
Paralelamente, onde se encontram os leais defensores do Agro?
Jaz na Esplanada dos Ministérios.
A Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e a Frente Parlamentar de Agricultura (FPA) não mais são consideradas como autênticas representantes d os produtores rurais.
Enquanto isso os rurículas veem seus débitos se avolumarem como bola de neve, ao passo que seus algozes banqueiros duplicam seus lucros bianualmente.
Não é apenas o cacauicultor, há 33 anos com um terrorismo biológico implantado criminosamente na sua lavoura, mas, também o cafeicultor, o orizicultor, o produtor de leite e até mesmo o sojicultor. Todos estão em maus lençóis!
As Normas legais editadas para o campesino não saem do papel. As estatísticas comprovam.
Por outra vertente, poderíamos perguntar: onde se encontram os nossos Congressistas que deixaram passar Normativos prejudiciais como a Lei N° 13.986/20 com suas nóxias excrecências para o produtor rural, bem como está deixando vingar as estipulações da Convenção de Nagoya.
Não poderiam lutar pela suspensão de todas as execuções de propriedades rurais promovidas pelos Bancos e pela União, pelo período de 3 (três) anos sem juros? Já seria um alívio!
E assim caminha esse impávido colosso denominado Agro, levando às mãos uma imensa bomba de pavio aceso, aguardando pacientemente para que o seu Presidente lhe dê ouvidos.
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