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Crise nos municípios e educação

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01Estou pasma com a forma com que os prefeitos tem tratado a questão das dificuldades financeiras que muitos vem passando.

De repente, a dificuldade financeira, passou a ser culpa dos salários dos professores que estão “altos demais”.

O prefeito AH tem dito em diversas ocasiões que não tem condições um professor receber cinco mil reais, como se essa fosse a realidade de toda a categoria. O prefeito de Formosa do Rio Preto, foi mais longe, baixou o salário da categoria com efeito retroativo por meio de DECRETO. Nunca vi tamanho absurdo como esse. Flagrante desrespeito ao Poder Legislativo e a quem tem um mínimo de discernimento sobre legislação. Só uma Lei altera outr a Lei. O DECRETO é autoritário e inconstitucional.

Fiquei mais decepcionada ainda, quando ouvi a presidente da UPB, prefeita Quitéria de Cardeal da Silva, dizer no encontro da UPB, que se fosse hoje não votava mais em planos de Carreira para o magistério.

Decepcionante assistir discursos retrógrados e que vão na contramão dos movimentos sociais que tomaram conta do país.

Educação e educadores parecem que só servem para discursos falsos em campanha. Até chorar, Antonio ENGODO chorou, prometendo respeitar os professores. E hoje, essa classe “maldita” está impedindo muitos prefeitos de “trabalharem”.

TRISTE! Sem educação, sem professores bem pagos e qualificados, vamos continuar ouvindo conversas ridículas e deprimentes como essas.

Tô fora! Educação é PRIORIDADE!

Kelly Magalhães
Deputada estadual

2 Comentários

2 Comments

  1. Fábio Neres

    6 de novembro de 2013 às 19:43

    É triste a situação que está o nosso país.. Fica uma pergunta na cabeça do brasileiro: O que é mais injusto, o salário do professor que faz o seu melhor pra receber um salario digno do seu papel e d seu esforço ou um deputado, um vereador que muitas vezes só esquentam banco na camara, isto é, quando os mesmos aparecem para trabalhar…..

  2. Arlinda Magalhães Neves

    7 de novembro de 2013 às 10:40

    Muito se fala da educação no nosso país, mas ainda continua no papel, Como disse o eterno Paulo Freire, seria uma atitude muito ingênua que a classe dominante permitisse que classe dominada percebesse a grande injustiça social e a sem-vergonhice dos nossos governantes.
    Decepcionante quando ouvimos e vemos políticos prometendo mundos e fundos em campanha e agora vejo reportagem dizendo:”que se fosse hoje não votava mais em planos de Carreira para o magistério” e ” classe maldita”…..!!!
    Em muitos outros países, a profissão de professor é respeitada, valorizada e admirada pela população e pelos governantes. Certamente é o caso do próprio Japão.
    Um dia deste estava vasculhando em um saite sobre educação, mim deparei com uma que dizia; que no Japão, o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor, pois segundo os japoneses, numa terra que não há professores não pode haver imperadores.
    PENSE NISSO CLASSES DOMINANTES!!!

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