CARRO E MOTO
Veículos autônomos: entenda como operam


Devido ao avanço tecnológico, até mesmo os carros passaram a ter mais autonomia. A tecnologia dos veículos autônomos trouxeram mais segurança ao diminuir os riscos de acidentes de trânsito.
Mas o que antes parecia coisa de filme, os carros autônomos estão prestes a se tornar realidade em um futuro não muito distante, aparecendo nas ruas do mundo inteiro.
E, com isso, muitas perguntas sobre sua operação já estão preenchendo os sites especializados, fóruns e perfis de montadoras.
Seja uma moto, um ônibus ou um carro ultra veloz, é claro que sempre se estará falando de produtos com muita tecnologia embarcada, cheios de padrões operacionais e de segurança, assim como é feito para tirar uma habilitação PCD moto, por exemplo.
As empresas terão mais tempo para testar em diferentes ambientes, tanto controlados quanto abertos, antes que os veículos sejam totalmente homologados pelas autoridades de todo o mundo.
Portanto, ainda há muito trabalho a ser feito antes que cidadãos comuns possam usar carros autônomos de maneira rotineira. Pois assim como a locação de rolo compactador exige diversos requisitos para ser realizada, o mesmo será para um carro autônomo.
O que define um carro autônomo?
Desde o início dos anos 2000, o veículo autônomo vem sendo idealizado e continuamente aprimorado por diversas empresas de tecnologia, e ao redor da estância turística de São Francisco, um desses carros autônomos costuma ser encontrado em circulação.
Mas por causa das exigências regulatórias dessa novidade, há apenas uma pessoa no banco do motorista apenas para monitorar o passeio e garantir que tudo ocorra bem.
Isso parecido com o monitoramento de maquinário em uma estação de trabalho em SP, onde existe um supervisor de operações para se certificar de que tudo está operando conforme planejado.
Já com relação aos veículos autônomos, o “motorista” é apenas para verificar se o passeio sairá dentro dos conformes, afinal, esse tipo de tecnologia é muito nova e ainda é realizado testes e mais testes para garantir a segurança dos passageiros e pedestres.
No jargão comercial, os carros agora são vendidos com a chamada “autonomia restrita”, o que significa que é possível configurar o veículo para percorrer uma certa distância por conta própria.
No entanto, para funcionar, esses carros exigem um motorista habilidoso ao volante. Para garantir isso, eles soam um alarme, exigindo a comprovação de que a pessoa está apta a assumir a direção caso necessário.
Lembrando que esses carros ainda exigem uma limpeza de radiador automotivo, pois mesmo com toda essa autonomia, ainda assim eles necessitam de uma manutenção regular como qualquer outro tipo de veículo.
Além disso, é necessário realizar manutenções preventivas, polimento, calibragem de pneus, garantir o bom funcionamento da parte elétrica, checar faróis, entre outros itens para garantir o bom funcionamento do carro.
Agora em relação a parte estética, também é possível aplicar película automotiva transparente e outros cuidados para manter uma aparência bonita para o veículo. Tudo depende da necessidade e vontade do motorista.
Como funciona um carro autônomo?
Antes de falar sobre a tecnologia presente nos carros autônomos, é preciso deixar claro que existe uma diferença entre um carro totalmente autônomo e um carro com tecnologia autônoma.
Alguns carros possuem diferentes tecnologias de direção autônoma reunidas, mas todas exigem que o motorista mantenha as mãos no volante o tempo todo.
Não podem em hipótese alguma substituir um motorista dentro do carro, mas ajudam muito no trânsito. Por exemplo, recursos como o Piloto Automático Adaptativo permitem que o veículo acelere e freie sozinho a partir do monitoramento do carro ou moto à frente.
O alerta de colisão frontal avisa sobre perigos iminentes, como uma frenagem repentina do carro, ou até algum objeto que possa representar risco de colisão.
Caso o motorista não preste atenção, então, esse sistema entra em ação e a frenagem automática de emergência acontece, mesmo que sempre tenha sido pensada para movimentos urbanos e velocidades não tão altas.
Já no caso de carros autônomos, a operação do veículo não exigirá um ser humano e existem seis níveis de direção autônoma definidos para este tipo de carro. Eles são:
- O veículo totalmente manual;
- Direção assistida;
- Automação parcial;
- Automação condicionada;
- Automação avançada;
- Automação total.
Os carros autônomos podem não apenas executar tarefas como dirigir ou acelerar, mas também controlar tudo o que acontece ao seu redor.
Para isso, vários sensores são instalados em sua carroceria, que trabalham em conjunto com softwares inteligentes e aprendizado de máquina para não apenas tornar a direção segura, mas também sempre em estado de aperfeiçoamento.
Afinal, há outras pessoas atravessando a rua, se comportando de maneira imprevisível, o que é difícil para programar ao softwares de condução do veículo.
Porém, assim como uma bateria de 150 amperes para caminhão é essencial para seu funcionamento, os carros autônomos também contam com alguns requisitos essenciais para operarem corretamente.
Eles possuem câmeras que, por exemplo, podem ler sinais de limite de velocidade, semáforos e detectar a presença de outros pedestres e até de animais.
Ao realizar o reconhecimento visual, o sistema transmite informações para sensores e radares, como o LiDAR, que podem detectar a distância e a profundidade de eventuais obstáculos com pulsos de luz.
Outros dispositivos que auxiliam esses veículos são os sensores ultrassônicos que, por exemplo, podem detectar outros veículos em calçadas, meios-fios e cruzamentos.
Com tudo isso no carro, o software embutido no sistema processa as informações e, com a ajuda de conectividade e algoritmos, traça a rota mais eficiente e segura para o veículo.
Além das diversas ferramentas que estão sendo desenvolvidas para cidades inteligentes, também entra em cena o bom e velho GPS, que também deve ser visto nos próximos anos.
Porém, mesmo com todas essas tecnologias em um carro autônomo que pode levar alguém do ponto A ao ponto B com maior segurança e conforto, ainda irá demorar um pouco para realizar transporte de mercadorias como broca cônica para ferro, entre outros.
Sendo assim, as empresas que visam os veículos autônomos como forma de reduzir custos com os motoristas de frota ainda terão de esperar para usufruir dessa tecnologia. Já para o uso civil, está sendo muito bem vindo.
Quais os riscos de usar carros autônomos?
Existem muitas empresas investindo grandemente no desenvolvimento de veículos autônomos e semi autônomos, na esperança de trazer mais comodidade aos proprietários de automóveis.
No entanto, no que diz respeito à segurança dos carros equipados com piloto automático, ainda há muitas questões a serem refletidas.
As análises mostraram que os motoristas dos modelos atuais no mercado não entenderam como a tecnologia funciona. Não entender como o piloto automático funciona em um carro pode levar a um acidente grave.
O problema que existe entre a percepção do público e a realidade da tecnologia de controle de cruzeiro disponível é que os motoristas podem estar em perigo porque acham que têm algo em suas mãos que “dirigiu por eles”.
Porém, na verdade, é o motorista de um veículo autônomo que precisa prestar atenção na pista. Além disso, quaisquer acidentes causados por falha no controle do veículo serão de inteira responsabilidade do condutor.
Em vez de ajudar na direção, os controles automatizados de alguns carros podem atrapalhar. Com isso, alguns condutores podem ficar indecisos na hora de tomar decisões, ou mesmo confusos sobre o que devem fazer, levando a acidentes.
Outro ponto importante é que devido à falsa crença de que o carro já tem autonomia suficiente, os motoristas que utilizam seu veículo para irem trabalhar em um escritório compartilhado, por exemplo, ficam mais propensos a se distrair.
Seja com o celular, navegando no painel interativo do carro, ou mesmo com as pessoas ou animais que os acompanham, a desatenção gerada pode ocasionar graves acidentes durante o percurso.
Então, a responsabilidade é tanto do motorista quanto precisa ser estendido ao fabricante, pois a concorrência entre eles pode fazer com que as informações sejam entregues de maneira errada.
Essas informações erradas em publicidades e propagandas sobre os veículos pode acabar sugerindo que os carros autônomos permitem que os motoristas larguem o volante e se distraiam com outras atividades enquanto o carro se encarrega totalmente da viagem.
Além disso, vale destacar a importância de uma regulamentação rigorosa e treinamento adequado dos motoristas para lidar com a tecnologia de controle de veículos autônomos.
Considerações finais
Toda essa tecnologia está mudando a forma como as pessoas se locomovem, e em diversos lugares do mundo os carros autônomos já fazem parte do dia a dia de algumas pessoas.
No entanto, mesmo com todas as vantagens, é crucial entender a fundo como os veículos operam para que os condutores tenham maior capacidade de conduzi-los sem correr riscos de acidentes por falta de atenção e outros pontos.
Mas, de modo geral, é possível afirmar que, quando essa tecnologia estiver aprimorada, será cada vez mais frequente e pode facilitar muito a capacidade de se locomover nas ruas e rodovias com mais conforto e segurança.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.