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Agro

Programa Fitossanitário do Oeste da Bahia inicia sua segunda fase

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Por: Rassana Milcent

As equipes de campo do Programa Fitossanitário da Bahia já iniciaram a segunda fase do Programa com visitas às propriedades do Oeste do Estado para monitorar as lavouras de milho, algodão e soja.

Celito Breda, coordenador do grupo técnico do Programa Fitossanitário da Bahia

Celito Breda, coordenador do grupo técnico do Programa Fitossanitário da Bahia

O objetivo é verificar se as diretrizes apresentadas na primeira fase estão sendo colocadas em prática e se haverá a necessidade de ajustes.

Segundo o coordenador do grupo técnico do Programa Fitossanitário da Bahia, Celito Breda, a segunda fase será direcionada para a realização de adequações. “Precisamos ver se o calendário de plantio proposto está funcionando e verificar se o refúgio para proteção de biotecnologias (OGM’S) será mandatório com 20% de plantas não Bt para o milho, 20% para o algodão e 50% para a soja, como foi preconizado no Programa Fitossanitário”, disse Breda, acrescentando que, ainda nesta fase, “será verificada a necessidade de utilização de novas ferramentas de manejo de pragas e a flexibilização para o cultivo irrigado durante o vazio sanitário”.

Formadas por agrônomos e técnicos agrícolas, as equipes vão percorrer os 2,2 milhões de hectares cultivados no Oeste da Bahia para oferecer orientação nas áreas técnica e de destruição de restos culturais e de plantas voluntárias. A área monitorada compreende propriedades dos municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Cocos, Jaborandi, Correntina, Formosa do Rio Preto e Riachão das Neves. Elas estão distribuídas em 20 núcleos.

Semanalmente, a coordenação das equipes de campo do Programa Fitossanitário da Bahia produz um relatório que é enviado aos produtores para que eles acompanhem os resultados do trabalho de controle do Bicudo e da Helicoverpa armigera na região.

Após o período de colheita, terá início o vazio sanitário para todas as culturas no Oeste da Bahia, de acordo com o que determina o Programa Fitossanitário, mas o trabalho de monitoramento feito pelas equipes de campo não será interrompido.

Avaliação A primeira fase do Programa, dedicada à divulgação foi avaliada como positiva. Os produtores estão mais conscientes sobre a necessidade de utilização de ferramentas de monitoramento e controle. No âmbito governamental, as associações do agronegócio conseguiram mobilizar os governos federal e estadual para a aprovação de novas moléculas.  “Com tudo isto, podemos dizer que estamos um pouco mais preparados para enfrentar as duas pragas-alvos do programa: o Bicudo e a Helicoverpa.

E isso já se reflete, na redução dos índices de infestação das lavouras, que no início da safra 2013/14, em janeiro, estão mais baixos que na safra 2012/13 no mesmo período”, afirmou Celito Breda. Segundo ele, provavelmente, outras pragas também serão incluídas no Programa Fitossanitário como, por exemplo, a Falsa medideira.

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