Governo da Bahia investe em projeto de preservação da Mata Atlântica por meio da cultura do cacau cabruca

Cultivo do cacau cabruca na Mata Atlântica, uma cultura importante para a subsistência das regiões e para a preservação do bioma | Foto: Divulgação

A Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) da Bahia se uniu à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em uma parceria para a preservação da Mata Atlântica. O objetivo do projeto GEF Cabruca é reduzir e reverter a degradação do bioma em paisagens produtivas da região sul da Bahia, com ênfase na cultura do cacau como suporte à subsistência das regiões e benefícios ambientais globais.

Representantes das instituições, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) se reuniram para apresentar o Projeto Cacau Cabruca e formas de financiamento e execução. A CAR já investiu R$ 38,6 milhões no sistema produtivo do cacau, somente pelo projeto Bahia Produtiva, nos últimos oito anos. Este ano, dois novos projetos s erão lançados: Bahia que Produz e Alimenta e Parceiros da Mata.

O Bahia que Produz e Alimenta tem como meta atender e incrementar a receita bruta de 600 organizações produtivas da agricultura familiar e 30 mil beneficiários diretos. Já os Parceiros da Mata têm o objetivo de promover uma transformação produtiva sustentável que permita melhor qualidade de vida para 100 mil famílias dos territórios de identidade Baixo Sul, Litoral Sul e Vale do Jiquiriçá. São R$ 750 milhões para serem investidos em um período de cinco anos na região da Mata Atlântica.

A Mata Atlântica é um bioma importante para a vida na Terra e, por isso, o Fundo Global para o Meio Ambiente financiará ações de conservação da floresta e de fortalecimento da cultura do cacau cabruca. Esta iniciativa dialoga diretamente com as ações executadas pelo CAR.