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Entenda como certificar a segurança alimentar do plantio

As empresas corretas estão sempre atrás de certificações para mostrar a qualidade tanto de seus produtos quanto de seus processos…

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Segurança Alimentar do Plantio

Imagem meramente ilustrativa | Foto: Freepik

Manter o controle da segurança alimentar de um plantio está entre as melhores práticas de quem faz a gestão de qualidade de alimentos.

Quando esse tipo de gerenciamento já está dentro da rotina de um negócio, a necessidade de aprimorar e ser mais reconhecido pelo trabalho realizado surge.

Por isso, as empresas corretas estão sempre atrás de certificações para mostrar a qualidade tanto de seus produtos quanto de seus processos, mostrando que são seguros.

Além disso, um fator que influencia muito a busca por essas certificações é o fato do mercado exigir das indústrias determinado nível de certificação, principalmente, em relação a alimentos.

Mesmo que o mercado externo seja bem exigente, a maioria das empresas internacionais como empresas de venda de mangueira de irrigação 1 polegada também estão aderindo a essa tendência.

Dessa forma, seguir apenas um dos processos de certificação de segurança alimentar não é mais suficiente para manter a competitividade do negócio no mercado.

Por isso, o artigo a seguir ajudará os leitores a entenderem como funcionam os processos de segurança alimentar de um plantio e também apresentará os ciclos da classificação de certificação.

Certificação do processo de segurança alimentar

Existem muitas certificações com reconhecimento nacional, em suma elas contam com exigências parecidas e somente com algumas pequenas diferenças.

Mas, a base de cada uma delas é garantir que a empresa esteja fornecendo um alimento tão seguro quanto devem ser as peças para retroescavadeira new holland e uma boa gestão de qualidade.

Conheça a seguir algumas das certificações mais comuns e como é o processo para um negócio conseguir cada uma delas.

Certificação de orgânicos

Para que um produto seja considerado orgânico é preciso que ele siga uma série de normas de produção orgânica como ter sido usado tubo pead para irrigação do produto.

A certificação de orgânicos se tornou uma das certificações mais relevantes tanto no Brasil quanto em outros países, pois ela garante que a empresa certificada use técnicas agrícolas através de métodos naturais.

Diminuindo, por exemplo, o uso de agrotóxicos e energias renováveis que podem ser prejudiciais para a saúde das pessoas e para a do meio ambiente.

Certificação de unidades armazenadoras

Essa certificação se tornou obrigatória para todas as empresas que fazem o armazenamento de produtos agropecuários e derivados, para outras pessoas.

As normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o MAPA, determinam que as exigências sejam cumpridas para que a certificação seja obtida.

Os pilares avaliados neste caso são os elementos técnicos, a documentação e por último a capacitação de cada um dos envolvidos.

Eles analisam os equipamentos usados tanto para a conservação dos produtos quanto para a armazenagem em palete de madeira grande, os registros de comprovação das operações e as evidências de realização de treinamento.

HACCP ou APPCC

Apesar de não ser exatamente uma certificação, a HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Point), em português APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), é uma das mais conhecidas declarações de conformidade.

Ele nada mais é do que um sistema que faz a gestão da segurança alimentar e ajuda a identificar os perigos em potencial para a saúde de quem irá consumir os alimentos já na  produção deles.

Ela determina se tudo está nos conformes, mesmo a venda de pontalete de eucalipto, e isso é feito por meio do chamado PCC, sigla para pontos críticos de controle.

ISO 22000:2018

O objetivo principal da ISO (organização internacional para padronização) é elaborar normas que ajudem o comércio e promovam práticas de gestão em avanços tecnológicos.

Essa norma traz alguns requisitos para os sistemas de gestão serem mais completos e para a produção de alimentos ser mais segura.

Nela as empresas precisam mostrar que são capazes de fazer o controle de perigos que podem estar ameaçando a segurança dos alimentos, garantindo que ele fique seguro até chegar nos consumidores.

Essa parte de controle de perigos é bem detalhada nas especificações da técnica TS, que estabelece c ada uma das exigências para criar, implementar e fazer a manutenção de programas.

FSSC 22000

O FSSC 22000 (Food Safety System Certi­fication) é um sistema totalmente baseado em normas ISO e que conta com mais alguns outros requisitos complementares. 

Por isso, ele abrange também os pré-requisitos para a segurança alimentar que é voltada para a indústria de alimentos.

Isso inclui produtos alimentícios, ingredientes e também embalagens, seja qual for o tamanho e a organização do setor.

Global G.A.P (Good Agricultural Practices)

Essa é a organização privada que garante que a agricultura seja segura e sustentável no mundo por meio do costume da realização de boas práticas agrícolas.

Por ser uma certificação internacional, ela se torna obrigatória para empresas que desejam comercializar seus produtos agrícolas em mercados fora como no continente europeu.

Essa organização define todas as normas de segurança alimentar, biodiversidade, manejo de doenças e pragas, saúde, segurança e bem-estar de quem trabalha nessas áreas, e muito mais.

Ciclos de classificação de certificação

A maioria das normas, seja para a certificação de segurança alimentar ou para a certificação de segurança de uma faca guilhotina, possuem um ciclo de certificação longo.

Alguns podem durar até 3 anos, enquanto outros devem ser feitos anualmente, ou seja, os certificados de segurança alimentar não são para sempre, e quando o pedido acaba a empresa deve renová-lo.

O período que as auditorias de renovação ocorrem sempre são definidos junto do organismo certificador, mas ele costuma ser sempre o mesmo caso não façam um aviso de mudança.

Mesmo que sejam feitos em períodos distintos, os ciclos de classificação de certificação contam com quase os mesmos processos, são eles:

  • Pré-auditoria;
  • Auditoria de Certificação;
  • Acompanhamento/Manutenção;
  • Recertificação.

Entenda um pouco mais sobre cada uma dessas etapas a seguir.

Pré-auditoria

A pré-auditoria é feita como uma avaliação final da empresa antes de garantir a sua certificação.

O objetivo dela é fazer uma verificação igual a de uma auditoria de certificação com o intuito de arrumar o que precisa e saber se a empresa realmente possui um bom sistema para receber a ele.

Normalmente as empresas recebem essa visita como uma resposta, mas é importante que todas as normas já estejam implantadas para que o avaliador tenha interesse em fazer uma análise completa.

Certificação

A primeira auditoria é chamada de auditoria oficial e é feita pela empresa da norma escolhida.

O número de dias para essa certificação é baseado no perfil da empresa, assim como a quantidade de produtos dela, seja de pacote gelo 5kg ou qualquer outro, de funcionários e a pressa para o processo ser finalizado.

Quando a auditoria termina, o avaliador pode recomeçar a empresa para a certificação, assim como, pode não recomendá-la.

A decisão final sempre é tomada por um comitê anônimo e imparcial do organismo que está avaliando o pedido de certificação.

Nessa auditoria todos os envolvidos fazem a análise dos requisitos preenchidos e decidem em unanimidade o melhor caminho.

Auditorias de manutenção ou acompanhamento

Esse tipo de auditoria só é feita para as normas com duração de 3 anos, elas são realizadas a cada 6 ou a cada 12 meses, dependendo do que é estipulado.

Esse tipo de auditoria faz uma avaliação dos requisitos da norma, e até o final do ciclo cada um deles são auditados novamente.

Não existe um tempo exato para a duração desse tipo de auditoria, por ser muito abrangente, as visitas de manutenção sempre diferem dos dias das visitas para certificação.

Recertificação

A auditoria de recertificação é realizada um pouco antes do vencimento do certificado conquistado pela empresa.

Vai depender da norma, mas na maioria das vezes o tempo da visita será exatamente o mesmo que o da certificação, ou um pouco menor, mas sempre maior do que as de manutenção.

Alguns problemas graves podem aparecer, o que normalmente leva a uma suspensão do certificado a qualquer momento durante a visita.

Com isso, os organismos têm a opção legal de poder aplicar sanções se acharem falhas graves ou provas de que produtos não seguros estão sendo fornecidos ao mercado.

Essas regras valem para cada uma das normas, e para quem deseja obter uma recertificação, o indicado é fazer uma releitura dos critérios exigidos na etapa de certificação.

Considerações finais

A implementação de bons sistemas de gestão de segurança alimentar é específica para cada órgão e o que eles necessitam, por isso, é importante conhecer as normas de cada uma para se encaixar nas que deseja.

E isso vale para todos os tipos de empresas que desejam obter uma certificação, seja de segurança alimentar ou da qualidade da pedra para construção preço por metro.

As decisões tomadas serão importantes para a forma como a empresa se posicionará no mercado, por isso, é necessário estar preparado e conhecer bem o mercado, para decidir as qualificações ideais para o seu negócio.

Para que seja um investimento consciente é importante contar com bons colaboradores, uma equipe que sabe o que está fazendo, garante muito mais controle de qualidade ao negócio.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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