Agro
Criadores de camarão solicitam regulamentação da atividade no Estado
Por: Lívia Lemos
Criadores de camarão de Canavieiras estiveram com o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, e com o secretário de Planejamento, Sérgio Gabrielli, na manhã desta quarta-feira (4), para solicitar a regulamentação da atividade de carcinicultura no estado. A reunião aconteceu no Parque de Exposições de Salvador, onde está sendo realizada até domingo (8) a 26º edição da Fenagro.
Em nível federal, a atividade é regulamentada através da resolução nº 321, de 2003, mas a Bahia ainda não normatizou a carcinicultura, como informa o presidente da Associação de Criadores de Camarão de Canavieiras, Vilmar Macari. “O Estado regulamentou algumas atividades e deixou de fora a carcinicultura e o carvão. Em algumas conversas anteriores a Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema) se comprometeu a resolver o impasse através de decreto, mas estamos aguardando, sabemos que existem muitas demandas para serem resolvidas no estado”, disse.
A atividade desenvolvida em canavieiras tem 800 pessoas diretamente envolvidas nas fazendas, e se destaca não apenas pela empregabilidade, mas por evitar a pressão da pesca de camarão na costa baiana. O secretário Eduardo Salles mencionou a atividade como importante para o desenvolvimento do estado e defendeu a criação de um marco, para que “os criadores que já estão há muito tempo na atividade não sejam penalizados, e cumpram a lei, com prazo estabelecido para mitigar possíveis danos ambientais, e para os novos criadores sejam exigidas todas as medidas estabelecidas pelos órgãos ambientais, para que seja concedido o licenciamento”.
O secretário do Planejamento, Sérgio Gabrielli, que junto com a Sema, está à frente do desenvolvimento do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), mecanismo que define, dentre outras coisas, onde e como podem ser desenvolvidas atividades econômicas na Bahia com sustentabilidade, se comprometeu a conversar com o secretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, nesta quinta-feira (5), para tentar equilibrar a questão. “A lei ambiental do nosso País é complexa e dura, mas não podemos também desconsiderar que ela é atemporal, e qualquer dano causado ao meio ambiente terá que ser compensado. Essa é uma questão delicada que precisa ser equacionada, mas tenho certeza que o diálogo é o caminho”, destacou.
Fonte: Imprensa Seagri
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