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Adab realiza treinamento para identificação e diagnóstico do Mormo

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01Maior agilidade no diagnóstico, identificação do Mormo e uniformidade de procedimentos foi o objetivo do primeiro Treinamento de Defesa Sanitária Animal para esta doença no Estado. Cerca de 30 médicos veterinários da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), empresa vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), vindos de diversas regiões da Bahia, serão instruídos para as devidas medidas sanitárias e epidemiológicas de diagnóstico, prevenção, controle e saneamento desta zoonose. A capacitação teve início na terça-feira (10), e segue até hoje (12), com o treinamento teórico sendo realizado nas instalações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Feira de Santana, e o prático Centro de Desenvolvimento da Pecuária da Universidade Federal da Bahia (CDP/Ufba), em Oliveira dos Campinhos, próximo ao município de Santo Amaro.

O treinamento alia teoria à prática, enfatizando os métodos de diagnóstico para a sua rápida detecção, coleta de material na necropsia e nas ações de saneamento e vigilância epidemiológica, que devem ser adotadas. O coordenador do Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos, Davi Freitas, explicou que os equídeos positivos para mormo no exame de fixação de complemento devem ser submetidos ao teste confirmatório de maleinização, este último realizado pelo serviço veterinário oficial. “Se o caso for confirmado por meio do teste alérgico da maleína, no qual os animais apresentem reações com edema e/ou conjuntivite, a propriedade passa a ser considerada área de foco e entra em regime de saneamento, em que todos os animais são testados. Novas técnicas estão sendo desenvolvidas para auxiliar no diagnóstico e implementadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através dos Laboratórios Oficiais (Lanagro), como a técnica de Western Blot”, completou Freitas.

Os casos confirmados como positivos precisam ser sacrificados imediatamente. O diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal, esclarece que a importância desta iniciativa consiste no fato de não existir tratamento, nem vacina para essas doenças nos dias atualmente, sendo a prevenção a única conduta cabível. “Uma vez diagnosticada a doença, a solução é a eutanásia do animal, saneamento e investigação das propriedades de origem, adjacentes e com vínculo epidemiológico”.

“Médicos veterinários do serviço oficial de defesa agropecuária precisam estar preparados para atuar com rapidez e eficiência na identificação da enfermidade e orientar os produtores quanto à adoção de medidas sanitárias e epidemiológicas no controle e saneamento desta zoonose no Estado. Os criadores também precisam compartilhar das ações, realizando periodicamente os exames, principalmente para Mormo e AIE”, orientou o diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres, lembrando que todos precisam fazer a sua parte, evitando prejuízos à defesa agropecuária e à saúde pública, já que o Mormo pode, também, acometer os humanos e outros animais, como cães, gatos e caprinos.

Realizado pela Adab juntamente com o Mapa e o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-BA), o treinamento conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) de Feira de Santana, da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia (EMEVZ /Ufba), União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime) e da Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro).

Fonte: Ascom Adab

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