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Abapa promove treinamento de Tecnologia de Pulverização Aérea
Virgília Vieira | Ascom Abapa
Considerado um sistema de grande eficiência e alta velocidade durante a aplicação, a ‘Tecnologia de Pulverização Aérea’ foi tema do treinamento, ministrado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em parceria da Embraer, Syngenta e a Aiba, que capacitou cerca de 70 profissionais da área, especialmente engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas, nos dias 28 e 29 de julho, no Centro de Treinamento da Abapa, em Luís Eduardo Magalhães.
“Esse é o segundo treinamento de pulverização aérea que ministramos em parceria com a Syngenta. Queremos proporcionar cada vez mais capacitações que tragam conhecimentos práticos e teóricos para as atividades agrícolas. Hoje todos os setores sofrem com a carência de mão de obra especializada, e o programa de treinamentos da Abapa vem ao encontro das necessidades dos associados em buscar trazer cada vez mais tecnologia para o campo”, disse a presidente da Abapa, Isabel da Cunha.
Dentre as vantagens da pulverização aérea, o engenheiro agrônomo, Yasuko Ozeki, destacou a velocidade de operação, podendo fazer até 400 ha por horas de vôo, a depender do avião; a eficiência, principalmente em época chuvosa, quando é impossível transitar com o trator no meio da lavoura; e evita perdas, uma vez que “as máquinas terrestres, sempre provocam danos por pisoteamento, gerando uma perda estimada de grãos, de quatro a cinco sacos por hectare, e de algodão de 1 a 2@/ha. Mas temos que fazer uma operação adequada e segura, levando em consideração todas as questões de segurança”, alerta o engenheiro.
Para uma aplicação com segurança, Ozeki, alerta sobre a importância de certos cuidados, antes e durante a operação. “Muitas aplicações têm sido feitas com partículas de tamanhos muito pequenas, esse é um dos grandes problemas. Para uma aplicação segura, durante a operação, a recomendação é aumentar o tamanho da gota, evitando deslocamento das partículas para grandes distâncias. Custa mais caro, mas é necessário para que se tenha qualidade e segurança durante o processo”, disse o engenheiro.
Durante o treinamento, os participantes puderam conhecer, os princípios básicos da pulverização aérea; avaliação e análise de gotas; causa e controle de deriva; calibragem de aeronaves; influência das condições meteorológicas; legislação; segurança na operação; avaliação do equipamento; testes de cobertura com cartões sensíveis à água; e análise e avaliação dos resultados. Para o coordenador técnico da JCC, Jonoel Pereira, “o treinamento aprimora o conhecimento, trazendo melhorias e maior segurança, tanto na aplicação, quanto em todo o processo de operação”, disse.
O operador de pulverização terrestre no Grupo Mizote, Diogo Miranda, que participou pela primeira vez de um treinamento com esse tema, diz que só tinha conhecimento mais aprofundado sobre a aplicação terrestre, “o que eu aprendi foram coisas nova, com certeza vai fazer muita diferença no meu cotidiano no campo”, ressaltou Diogo.
O curso teve uma carga horária de 16h, dividida em aulas teóricas e práticas. As aulas práticas aconteceram no dia 29, no Hangar Lauck. O treinamento contou com recursos provenientes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
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