CARRO E MOTO
Caminhonete fica ‘derretida’ por dentro após ser atingida por raio em rodovia
Motorista não se feriu. Mecânico conta que raio atingiu antena e causou curto-circuito na parte elétrica do carro
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Imagem ilustrativa | Foto: Reprodução g1
Uma caminhonete ficou “derretida” por dentro após ser atingida por um raio na BR-020, entre as cidades de Posse e Simolândia, no nordeste de Goiás. Imagens impressionantes mostram o interior do carro destruído depois de um curto-circuito provocado pela descarga elétrica. O motorista não se feriu.
O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (20). O mecânico que foi chamado para socorrer o motorista contou que o raio atingiu a antena da caminhonete, com isso, acabou passando para toda a parte elétrica do veículo.
“É um caso raro, porém todos os carros que têm antena externa correm esse risco. O raio atingiu a antena e passou para o sistema elétrico do carro, criou um curto-circuito, incendiou e derreteu o painel”, explicou o mecânico Josimar, também conhecido em Posse como “Nego Bill”.
As imagens ainda mostram que o para-brisa do carro quebrou com a força da descarga elétrica. O mecânico ainda contou que o motorista, que não quis se identificar, saiu do carro de imediato e não teve nenhum ferimento.
“Ele pensou rápido e saiu rapidamente do carro, fechando as portas para que o fogo não se espalhasse”, explicou o mecânico.
Raios
O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), André Amorim, explica que os raios são descargas elétricas de grande intensidade que ocorrem na atmosfera, entre regiões eletricamente carregadas, e pode dar-se tanto no interior de uma nuvem, entre nuvens ou entre uma nuvem e o solo.
“O raio atingiu o carro e não antena do som, até porque o raio tem uma trajetória sinuosa, ele passa pelo carro e se dissipa no chão, mas, ao passar pelo carro, ele pode sim danificar partes eletrônicas“, explica André.
Ainda de acordo com o gerente do Cimehgo, o que salvou a vida do motorista foi um fenômeno chamado “Princípio da Gaiola Faraday“, “onde não são os pneus que fazem o isolamento, mas a estrutura do veículo que protege o passageiro, que não recebe o choque“, finaliza.
Fonte: g1
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