Covid-19
Cientista alerta que a variante Delta torna imunidade coletiva impossível
Isso acontece pois essa modalidade da Covid-19 tem uma transmissibilidade maior, além de poder atingir indivíduos já vacinados…
![Variante Delta](https://falabarreiras.com/wp-content/uploads/2021/08/Cientista-alerta-que-a-variante-Delta-torna-imunidade-coletiva-impossivel.jpg)
![Variante Delta](https://falabarreiras.com/wp-content/uploads/2021/08/Cientista-alerta-que-a-variante-Delta-torna-imunidade-coletiva-impossivel.jpg)
Foto: Reprodução O Vale
Apesar da queda nos índices de internações e a diminuição no número de óbitos, à medida que avança a vacinação contra a Covid-19, a variante Delta preocupa a comunidade científica por conta dos desafios da imunização coletiva.
O alerta foi feito pelo cientista responsável pela vacina Astrazeneca, Andrew Pollard, professor da Universidade de Oxford.
De acordo com Andrew, esse fato acontece, pois a variante Delta tem um poder de contaminação mais agressivo, além de poder atingir indivíduos já vacinados. A declaração foi feita durante reunião parlamentar online, realizada no dia 10 de agosto, no Reino Unido.
“Sabemos muito claramente com o Coronavírus que esta variante atual, a variante delta, ainda infectará as pessoas que foram vacinadas, e isso significa que qualquer pessoa que ainda não foi vacinada, em algum momento, encontrará o vírus”, alertou Pollard.
Assim como ocorreu com o sarampo, alguns infectologistas acreditavam que a chamada “imunidade de rebanho” pudesse acontecer com a Covid-19. Diversas nações, entre elas o Brasil, chegaram a atingir a imunidade coletiva contra a doença imunizando pelo menos 95% da população. Vale destacar que um indivíduo vacinado contra o sarampo não pode mais transmitir a doença. Situação diferente verificada com relação a temida variante delta do coronavírus, pois mesmo vacinadas, as pessoas podem se contaminar e ser agente transmissor da doença.
Vale lembrar que os imunizantes disponíveis no combate a Covid-19, visam proteger formas graves da doença e mortes. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), às pessoas imunizadas que são acometidas pela variante Delta têm 25 vezes menos chances de desenvolver um quadro clínico grave ou vir a óbito. A maioria dos pacientes apresenta apenas sintomas leves ou permanecem assintomáticos.
O que é a variante Delta?
É uma das variantes do Sars-CoV-2 que apresenta mutações genéticas múltiplas e por isso tem um poder de contaminação maior. É da linhagem B.1.617.2 do vírus da Covid-19. Para evitar discussões com relação a origem das variantes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a usar o alfabeto grego para nomear as possíveis mutações.
A variante alfa foi identificada no Reino Unido, a beta, na África do Sul, a gama, no Brasil e a Delta, na Índia. No país asiático ela foi identificada pela primeira vez no país de Buda em outubro de 2020, no estado de Maharashtra.
A variante Delta pelo mundo
Dados divulgados pela OMS, revelam que a variante Delta foi registrada em mais de 130 países, incluindo Estados Unidos, China, Reino Unido, Brasil, entre outros. Esses números, porém, podem ser ainda mais elevados devido à falta de uma vigilância epidemiológica em todas as nações.
E o Brasil não ficou de fora, casos da doença foram confirmados até o meio de julho no Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, São Paulo e Pernambuco. Há grandes probabilidades de estar presente em outros estados, mas ainda não há registro oficial.
Para agravar a situação, alguns estudos realizados preliminarmente revelam que os contaminados pela variante Delta, têm uma carga viral maior, o que aumenta a transmissibilidade da doença.
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